domingo, 20 de dezembro de 2009
A origem do dia da bíblia.
O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.
Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando.
Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.
Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.
Fonte: www.sbb.org.br
A vontade de Deus
Estou cercado de muitas vontades. Nem todas surgiram dentro de mim. Algumas foram incutidas em mim. Vieram de fora e ganharam terreno aqui dentro. Tenho, portanto, vontade própria, vontade adquirida e vontade imposta. Desse incrível sincretismo resultaram vontades boas e vontades más. A confusão das vontades exige um paradigma, que é a vontade de Deus. Ela vai me ajudar a discernir entre a vontade boa e a vontade má. Todas as minhas vontades devem ser submetidas à vontade de Deus. Preciso ser capaz de “experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
O pedido que o salmista dirige a Deus é bastante oportuno: “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus” (Sl 143.10). Embora a vontade de Deus muitas vezes contrarie a vontade própria, o salmista cresceu a ponto de declarar: “Tenho grande alegria em fazer a tua vontade, ó meu Deus; a tua lei está no fundo do meu coração” (Sl 40.8). De fato, “os que pertencem a Cristo crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos” (Gl 5.24).
A vontade de Deus não é uma exibição de poder e de autoridade, não é uma desmancha-prazeres. Muito ao contrário, a vontade de Deus é protetora, é guardiã da verdadeira felicidade, é a propulsora do verdadeiro sucesso, é tremendamente abençoadora. Portanto, precisa ser aprendida, seguida, obedecida e guardada.
Além da oração do salmista (“Ensina-me a fazer a tua vontade”), é preciso orar também o Pai Nosso: “Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10).
Retirado de “Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos” (Editora Ultimato, 2006).
domingo, 13 de dezembro de 2009
Misericórdia

Não quero uma casa na cidade, outra no campo e uma terceira na praia. Não quero um carro importado. Não quero dinheiro, não quero fama, não quero poder. O que eu quero é misericórdia. Para ser mais preciso, o que eu quero é a misericórdia de Deus.
Era misericórdia que o salmista pedia a Deus: “Elevo a minha voz ao Senhor, suplicando misericórdia” (Sl 142.1). Ele fazia isso em alta voz, aos gritos, à semelhança de Jesus quando entregou o espírito a Deus às três horas da tarde na sexta-feira da Paixão (Lc 23.46). Não porque Deus tenha problema de audição, mas porque o salmista queria clamar com força total.
Quando Deus demora a mostrar ou a derramar a sua misericórdia, o salmista, aflito, pergunta-se: “Esqueceu-se Deus de ser misericordioso? Em sua ira refreou sua compaixão?” (Sl 77.9). E implora: “Não me negues a tua misericórdia, Senhor” (Sl 40.11). Então explica por que não pode abrir mão de suas misericórdias: “Pois incontáveis problemas me cercam, as minhas culpas me alcançaram e já não consigo ver” (Sl 40.12). O sentimento de urgência por vezes é muito grande: “Vem depressa ao nosso encontro a tua misericórdia, pois estamos totalmente desanimados!” (Sl 79.8).
O salmista era um eterno cliente da misericórdia divina porque não se sentia merecedor de bênção alguma da parte de Deus. Frente à absoluta santidade de Deus e frente à sua absoluta pecaminosidade, o poeta não tinha méritos para mostrar nem para colecionar. Ele batia no peito e dizia: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador” (Lc 18.13). Ele vivia da maravilhosa graça!
Retirado de “Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos” (Editora Ultimato, 2006).
domingo, 29 de novembro de 2009
O cuidado de Deus
Em nenhum momento, Deus promete isentar-nos da dor, do imprevisto, da angústia nem da morte. Em nenhuma passagem das Escrituras, encontramos fundamento para esperar uma existência sem sofrimento. Ao contrário, a Palavra de Deus nos faz saber dos percalços da vida. O primeiro aviso foi dado ao primeiro ser humano logo após a queda porque foi ela que tornou viável o sofrimento: “Maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida” (Gn 3.17). O outro solene aviso foi dado por Jesus: “Neste mundo vocês terão aflições” (Jo 16.33). O que Deus promete é estar conosco em todos os momentos, principalmente nos períodos de dor.
Certo disso, o salmista abre-se diante de Deus: “Ainda que eu passe por angústias, tu me preservas a vida da ira dos meus inimigos; estendes a tua mão direita e me livras” (Sl 138.7).
Ele já havia mostrado essa certeza e essa confiança em situações ainda mais dramáticas: “Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo” (Sl 23.4).
O salmista repousa não na promessa jamais feita de ausência de sofrimento, mas na promessa sempre repetida da presença do Senhor em meio ao sofrimento: “O Senhor está comigo, não temerei” (Sl 118.6).
Não se pode esperar o que Deus nunca promete. É preciso tomar todo o cuidado com a interpretação de suas promessas. Os dois caminhantes de Emaús esperavam a redenção política de Israel e não a redenção da culpa do pecado (Lc 24.20,21). No que diz respeito ao sofrimento, a promessa de Deus é clara: “Na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra” (Sl 91.15).
Retirado de “Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos” (Editora Ultimato, 2006).
domingo, 22 de novembro de 2009
domingo, 8 de novembro de 2009
Debaixo do arado
Não foram tapas nas costas, não foram açoites. O sofrimento foi muito maior que o sofrimento provocado pelos tapas e açoites. O que os opressores fizeram com Israel foi fazer passar por suas costas o peso de um arado, cujas lâminas lhe abriram profundos sulcos (Sl 129.1-3).
Esta é a história do povo eleito quando se tornou numeroso e poderoso na terra do Egito, muito tempo depois da morte de José, quando subiu ao trono egípcio um rei que desconhecia a história de seu próprio povo no que concerne aos períodos das vacas gordas e das vacas magras (Êx 1.7-10). Esta é a história do povo eleito em não poucas outras ocasiões, como na época do cativeiro babilônico e na época do chamado holocausto, quando 6 milhões de judeus morreram na Europa.
Mas não são apenas as costas dos hebreus que têm marcas profundas abertas pelas lâminas do arado. As costas negras dos africanos e de quase todos os povos subjugados e oprimidos pelas nações poderosas também estão cheias de “longos sulcos”.
Apesar de todo o sofrimento, apesar das costas amassadas pelo peso do arado e manchadas de sangue, Israel que o diga: “Jamais conseguiram vencer-me” (Sl 129.2).
Porque, depois do sofrimento, vinham a convicção do pecado, o arrependimento e a conversão, o que, por sua vez, trazia em seu bojo mais um período sem o arado e sem as lâminas. Então, Deus mesmo libertava a nação “das algemas dos ímpios” e fazia retroceder envergonhados “todos os que odeiam Sião” (Sl 129.4,5).
Retirado de “Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos” (Editora Ultimato, 2006).
terça-feira, 20 de outubro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
O socorro do Senhor
Há duas perguntas soleníssimas. Uma é: “Até quando?” A outra é: “De onde?”
Com a primeira se quer saber quanto tempo vai durar o sofrimento. Com a segunda se quer saber de onde virá o livramento.
O “até quando?” tem ficado sem resposta. Pode durar “um instante” ou apenas uma noite (Sl 30.5), como pode durar “sete tempos” (Dn 4.32) ou a vida inteira. A rigor, a única certeza que se tem quanto à durabilidade da dor é que ela só será plena e definitivamente debelada na plenitude da salvação, cuja ocasião é guardada em segredo (Mc 13.32).
Já o “de onde vem o meu socorro?” é diferente. A resposta está escondida no coração humano desde a criação. Os crentes lembram-se dela constantemente. Os não-crentes só se lembram dela nos momentos de maior angústia e quando não enxergam outro tipo de socorro.
Num dos salmos de peregrinação, os judeus perguntavam quando subiam juntos para Jerusalém: “Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro?” E, em seguida, ofereciam uma resposta corajosa e precisa: “O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra” (Sl 121.1,2).
A mesma pergunta e a mesma resposta fluíram da boca de Paulo, quando ele chegou à conclusão de que o pecado mora dentro dele e guerreia contra ele: “Quem me livrará da minha escravidão a essa mortífera natureza inferior?” (Rm 7.24, BV). A resposta do apóstolo ao seu próprio grito de desespero é tão convincente que ele a apresenta em forma de adoração: “Que Deus seja louvado, pois Ele fará isso por meio do nosso Senhor Jesus Cristo!” (Rm 7.25, NTLH).
Retirado de “Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos” (Editora Ultimato, 2006).
sábado, 10 de outubro de 2009
O protetor que jamais se omite
Pedras ao longo do caminho não faltam! É muito fácil tropeçar e cair. Tiago não esconde que “todos tropeçamos de muitas maneiras” (Tg 3.2). A possibilidade é tal que “ao meio-dia tropeçamos como se fosse noite” (Is 59.10). Ao mesmo tempo é importante não tropeçar. Segundo Jesus é melhor perder um dos olhos e uma das mãos que tropeçar e cair (Mt 5.29,30).
À vista de tudo isso, a mensagem do salmista é por demais alvissareiro: “[O Senhor] não permitirá que você tropece; o seu protetor se manterá alerta” (Sl 121.3). A tradução da Bíblia Hebraica é mais explícita: “Ele não permitirá que resvale o seu pé, pois jamais se omite”. O cântico de Ana já havia dito isso: “[Para não caírem] ele guardará os pés dos seus santos” (1 Sm 2.9).
Existe um consenso sobre essa proteção da parte do Senhor. O apego de qualquer pessoa à sabedoria, como atributo de Deus, dá a ela o privilégio de seguir o seu caminho com firmeza, livre de um eventual tropeção, “pois o Senhor será a sua segurança e o impedirá de cair em armadilha” (Pv 3.26). O Senhor é aquele que vigia a sua vinha, isto é, o seu povo, regando-a constantemente e protegendo-a dia e noite “para impedir que lhe façam dano” (Is 27.3).
Quem sabe Paulo tenha se inspirado no salmista para afirmar: “Deus é fiel [e] não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar” (1 Co 10.13).
É possível reunir e resumir todas essas promessas de proteção na advertência mor: “Eu sou a videira; vocês são os ramos. [Assim] sem mim vocês não podem fazer coisa alguma” (Jo 15.5).
Retirado de “Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos” (Editora Ultimato, 2006).
domingo, 20 de setembro de 2009
Passeio da Liderança




Na área de esportes encontramos campo de futebol e voleibol de areia, tênis de mesa, totó e praça de exercícios físicos. Playground contendo brinquedos radicais de arborismo, que desafiam a coragem até dos mais jovens!
domingo, 13 de setembro de 2009
louvor terão que pagar para tocar ou a igreja será multada
É isso mesmo o título da matéria não está errado, de acordo com a autarquia federal “Ordem dos Músicos do Brasil” (OMB), quem não possuir uma “carteirinha” de músico pela ordem terá que pagar uma multa, isso incluí bandas que se apresentam em shows, cantores e até levitas, então você que está inserido no louvor de sua igreja local se não possuir a “carterinha” será multado, quer dizer, você não, mas a igreja na qual você pertence sim! Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel,Biblia OnlineEste absurdo é graças a enferrujada Lei 3.857, de 22 de dezembro de 1960, que regula a atividade de músico, exigindo que só pode exercer a profissão quem estiver registrado na OMB.
Até ai tudo bem, o problema é que este registro custa R$215,00 e após o seu ingresso na entidade o músico terá que pagar uma taxa anual de R$100,00, para manter a “carterinha”. Outro detalhe de relevância é a criação da Delegacia Musical Cristã, que foi inaugurada em março de 2009, e tem como objetivo fiscalizar as igrejas para enquadrar quem não apresentar está licença, serviço que já ocorreu na sede da Bola de Neve Church em São Paulo, onde a igreja foi multada pelos seus músicos não possuírem o documento da OMB. A igreja através de seus advogados foi obrigada a entrar com um mandado de segurança para evitar o pagamento desta multa. A liminar foi deferida, suspendendo o auto de infração e impedindo, até o julgamento do mérito, que a autarquia tome qualquer atitude coercitiva em face da igreja e músicos que tocam em seus cultos.
“A petição teve vários embasamentos legais, como a liberdade constitucional de culto e a voluntariedade dos músicos da igreja, entre outros”, informou a advogada Taís Piccinini, responsável pela ação em entrevista para a matéria também sobre este mesmo assunto no portal Cristianismo Hoje. “O que acontece na igreja não é e nunca foi um show, mas culto a Deus, onde o amor e dedicação são os únicos incentivos para o trabalho no templo.” declara.
Uma esperança contra está autarquia, é a PL 223/09 do nobre Deputado Giannazi (PSOL), que pretende garantir o livre exercício da atividade de músico.
domingo, 6 de setembro de 2009
2ª Conferência Missionária


Dentre tantos pastores, compareceram o presidente da ALIANÇA, Pr. Aurivan Marinho, o presidente da UNIÃO, Pr. Osvaldo Lopes, o 2º vice-presidente da UNIÃO, Pr. Neucir Valentim, o diretor do DOM, Pr. Marcone de Carvalho e o diretor do DEM (UNIÃO), Pr. José Carlos.
Tivemos também a presença de um dos fundadores da Aliança Congregacional, Pr. Jonatas Ferreira Catão.
Fonte: AIECB

Em 1950, os católicos totalizavam cerca de 93% da população brasileira. Porém, a cada ano esse número diminui mais. A maioria tem procurado as igrejas evangélicas, principalmente as pentecostais. Outros apostam no espiritismo.
Segundo o Censo 2000, último divulgado pelo IBGE, a proporção de católicos havia caído 20% em comparação aos dados de 1950. Ano passado, a própria Igreja Católica divulgou o resultado de uma pesquisa, que apontou a queda no percentual de 73,6% (Censo 2000) para 67,2%. E que o número de evangélicos havia saltado para 18% contra os 15,5% do IBGE. Os que se declararam sem religião passaram de 7,4% para 7,8%, de acordo com pesquisa feita pelo Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris).
Fonte: Elnet
Depressão será a doença mais comum do mundo em 2030, diz OMS

Atualmente, mais de 450 milhões de pessoas são afetadas diretamente por transtornos mentais, a maioria delas nos países em desenvolvimento, segundo a OMS. As informações foram divulgadas durante a primeira Cúpula Global de Saúde Mental, realizada em Atenas, na Grécia.
Segundo o relatório da OMS, nos próximos 20 anos, a depressão deve se tornar a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas.
Fonte: crentesnet
Brasil é maior país pentecostal do mundo

De acordo com reportagem publicada na edição desta segunda-feira do jornal Folha de S. Paulo, a posição de liderança do Brasil entre os maiores países pentecostais foi confirmada em levantamento do Seminário de Teologia Gordon-Conwell. Os dados estão no relatório do World Christian Database, base de dados sobre o cristianismo no mundo. A pesquisa inclui consultas às igrejas cristãs e trabalho de campo para apurar com maior precisão o número de fiéis.
Como comparação, os Estados Unidos, onde surgiu essa versão do protestantismo, têm cerca de 5,8 milhões de pentecostais. O Brasil têm nos pentecostais a grande maioria de seus evangélicos. Os pentecostais brasileiros compõem um grupo equivalente à população muçulmana do Iraque. O grupo, contudo, ainda está muito distante dos católicos, que somam cerca de 138 milhões de fiéis atualmente - o Brasil é o maior país católico do planeta.
Política - Conforme a Folha, outra pesquisa americana dá detalhes sobre o crescimento dos pentecostais no país. O estudo, de autoria da fundação americana Pew Forum, revela que seis entre cada dez fiéis brasileiros não nasceram em famílias pentecostais. Do total de seguidores dessas igrejas, 45% dos fiéis foram convertidos a partir do catolicismo. Segundo a pesquisa, quase três quartos dos pentecostais brasileiros acham que os políticos devem ter “fortes convicções religiosas”.
Fonte: gospelmais.com
Oitava edição da ExpoCristã
A cada ano a ExpoCristã ganha mais atributos. Neste ano a novidade foi melhorar a visualização dos estandes através de uma diferente formatação em áreas de interesse. São cinco: Literatura, Música, Presentes, Equipar, Responsabilidade Social. “ExpoCristã é um lugar positivo para relacionamento. È um evento nosso que agrega as melhores palestras, equipamentos e recursos. É indispensável ao livreiro que quer pensar em sucesso”, analisa José Nogueira, presidente da Associação Nacional de Livreiros Evangélicos (Anle).
Fonte: gospelmais.com
domingo, 30 de agosto de 2009
Dia Nacional do Evangélico
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, aprovou nesta quarta-feira, 26, o Projeto de Lei 3541/08, do deputado Cleber Verde (foto), do PRB-MA, que institui o Dia Nacional do Evangélico em 30 de novembro de cada ano.
O projeto não impõe um feriado nessa data. Atualmente, o Distrito Federal e o Amapá consideram a data como feriado.
Aprovado em caráter conclusivo, o projeto seguirá para o Senado, a menos que haja recurso de 51 deputados para que seja votado pelo Plenário.
Segundo o autor, o objetivo é homenagear esse segmento, que vem crescendo substancialmente em todo o País. “De acordo com pesquisas do IBGE, os evangélicos representam hoje 20,3% da população brasileira. Esse percentual corresponde a mais de 34 milhões de pessoas”, afirma. Citando reportagem da revista Veja, ele afirma que o país mais católico do mundo está cada vez mais evangélico.
O coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), comemorou a aprovação e ressaltou que não haverá feriado nessa data, mas um dia para celebrar a espiritualidade de uma parte importante dos brasileiros. Fonte: Notícias Gospel
5º centenário do nascimento do reformador João Calvino

Trajetória inicial
João Calvino nasceu em 10 de julho de 1509 na pequena Noyon, no nordeste da França. Dotado de uma inteligência privilegiada, aos 14 anos deixou sua cidade para estudar na Universidade de Paris. Nessa época estavam em curso o Renascimento e o Humanismo, e ele abraçou os interesses desses movimentos. Dedicou-se ao estudo dos idiomas e dos autores clássicos, bem como da teologia e dos Pais da Igreja. Por algum tempo, realizou estudos jurídicos nas cidades de Orléans e Bourges. Em 1531, veio a lume sua primeira obra publicada, um tratado sobre o antigo filósofo estoico Sêneca.
Em 1533 ocorreu um evento singular, embora desconhecido em seus detalhes -- a conversão do jovem intelectual à fé evangélica. Calvino conhecia as ideias de Lutero e tinha parentes e amigos que eram adeptos do protestantismo. Todavia, o fator mais decisivo para sua conversão parece ter sido o contato direto com as Escrituras. Seu primeiro texto publicado como adepto da nova fé foi o prefácio de uma tradução francesa do Novo Testamento feita por seu primo Roberto Olivétan. Em 1536, saiu do prelo aquela que se tornaria sua obra mais importante “Instituição da Religião Cristã”, popularmente conhecida como “Institutas”. Era uma espécie de manual para o estudo da Bíblia.
Nesse mesmo ano, a vida de Calvino começou a ficar ligada à cidade suíça de Genebra. Ele passava de viagem por esse lugar quando o reformador local, Guilherme Farel, o convenceu a ficar e ajudá-lo na obra da Reforma. Fazia poucos meses, os cidadãos de Genebra, reunidos em assembleia pública, haviam decidido abraçar o protestantismo. Por dois anos, Calvino trabalhou ao lado do seu amigo ensinando a Palavra de Deus e tentando organizar a igreja reformada. Todavia, os dois líderes entraram em choque com as autoridades civis, que se sentiam no direito de intervir na vida religiosa da cidade, e acabaram expulsos.
Anos decisivos
Com a expulsão, Calvino foi para a cidade alemã de Estrasburgo, onde havia uma sólida igreja reformada sob a liderança de Martin Butzer. Este havia sido influenciado pelas ideias do iniciador da reforma suíça, o ex-sacerdote Ulrico Zuínglio. Nessa cidade, Calvino teve muitas experiências enriquecedoras: foi pastor de uma pequena igreja de refugiados franceses, lecionou na academia do célebre educador João Sturm e acompanhou Butzer em diversas conferências internacionais. Também escreveu várias obras, entre as quais uma nova edição das “Institutas” (em latim e em francês) e um comentário da Epístola aos Romanos (o primeiro de uma longa série). Nesse ambiente estimulante, suas ideias amadureceram e seus horizontes se ampliaram.
Em setembro de 1541, a convite das autoridades municipais, Calvino regressou definitivamente para Genebra. A situação moral e religiosa da cidade havia se deteriorado e eles concluíram que precisavam do jovem reformador. Durante 23 anos, ele se dedicou de corpo e alma a um grande número de atividades. Aos domingos expunha as Escrituras, livro após livro, na antiga Catedral de Saint Pierre. Durante a semana, ele e seus colegas faziam preleções bíblicas. Continuou escrevendo amplamente: comentários de quase toda a Bíblia, tratados sobre diversos temas, escritos litúrgicos e confessionais e edições ampliadas das “Institutas”.
Além disso, recebia visitantes, correspondia-se com um grande número de pessoas, procurava aperfeiçoar a vida da igreja e da comunidade, e mantinha um estreito contato com os governantes civis da cidade, nem sempre simpáticos ao seu programa de reformas. No final da vida, inaugurou a Academia de Genebra (1559), inspirada na sua congênere de Estrasburgo e precursora da atual Universidade de Genebra. Morreu no dia 27 de maio de 1564, com quase 55 anos. Em muitas de suas obras se pode ver um símbolo que sintetiza o alvo predominante de sua vida: um coração sobre uma mão aberta tem ao seu redor as palavras latinas: “Cor meum tibi offero Domine prompte et sincere” -- “O meu coração a ti ofereço, ó Senhor, de modo pronto e sincero”.
Contribuição permanente
Apesar de suas limitações e falhas, reconhecidas por seus simpatizantes, Calvino deixou um legado extremamente valioso em muitos aspectos. Seus contatos pessoais e vasta correspondência promoveram a causa da Reforma em muitas regiões da Europa. Suas ideias tiveram repercussão mais ampla que as de qualquer outro reformador, levando ao surgimento de igrejas protestantes na França, Países Baixos, Leste Europeu e Ilhas Britânicas. Até mesmo o Brasil sentiu os efeitos de suas ações. Na década de 1550, o vice-almirante Nicolas Durand de Villegaignon escreveu a Calvino e à Igreja de Genebra solicitando o envio de reformados para a pequena colônia que havia fundado no Rio de Janeiro -- a França Antártica. Os treze “huguenotes” vindos da Europa realizaram o primeiro culto protestante das Américas (10 de março de 1557), procuraram evangelizar os indígenas e produziram um belíssimo documento -- a “Confissão de Fé da Guanabara”.
Além de sua visão estratégica e do seu trabalho diplomático, Calvino deu outras contribuições singulares à igreja e à sociedade. Ele foi, antes de tudo, um homem plenamente devotado ao estudo e exposição cuidadosa das Escrituras. Para tanto, desenvolveu normas salutares de interpretação (método histórico-gramatical), evitando os extremos que via ao seu redor, como a alegorização ou espiritualização do texto bíblico. É por isso que hoje, tanto tempo mais tarde, seus comentários, preleções e sermões continuam sendo publicados e lidos com interesse. O reformador trouxe também aportes significativos ao campo da teologia pastoral, com sua ênfase na educação cristã, no aconselhamento e na disciplina em moldes bíblicos. Seu conceito de um quádruplo ministério (pastores, mestres, presbíteros e diáconos) tem exercido uma influência benéfica sobre muitas igrejas.
Embora controvertido em alguns pontos, o legado mais rico e duradouro de Calvino é a sua reflexão teológica. Partindo da verdade basilar da soberania de Deus sobre toda a realidade e da ideia conexa de que tudo deve ser feito para a glória de Deus (“soli Deo gloria”), o reformador desenvolveu uma cosmovisão, ou seja, uma concepção abrangente e integrada sobre a vida e o mundo. Se o Deus trino é o Senhor de tudo, então a fé cristã tem implicações para todas as áreas da existência: família, casamento, trabalho, questões sociais, política, cidadania, arte e ciência. Daí as ideias e ações concretas de Calvino em todos esses campos, posteriormente ampliadas por seus herdeiros. Um bom exemplo foi o que aconteceu no âmbito da educação, no qual os calvinistas têm dado uma de suas mais valiosas contribuições à sociedade, por meio da criação de inúmeras escolas e universidades. O pensamento econômico e social calvinista contribuiu para a consolidação de valores e instituições fundamentais do mundo moderno.
Conclusão
Um fenômeno que tem ocorrido nas últimas décadas em muitas igrejas é a redescoberta de Calvino. Não somente um grande número de reformados têm buscado reapropriar-se do seu legado, mas também pessoas e comunidades de outras tradições, inclusive pentecostais. E as razões para isso são claras: o reconhecimento do caráter profundamente bíblico e coerente da teologia calvinista; o fato de ser um sistema doutrinário que dá a Deus o seu legítimo lugar no centro da vida e do culto; a sua solidez testada pelo tempo, em contraste com os modismos teológicos e comportamentais surgidos ao gosto do consumidor. Basta indagar quais dos “ismos” que atualmente pululam nos meios evangélicos ainda merecerão a atenção das pessoas daqui a 500 anos, caso o mundo chegue até lá.
Calvino não foi um autor inspirado no mesmo sentido que os autores bíblicos, nem suas ideias são perfeitas e infalíveis. Todavia, ele foi um dos melhores mestres que Deus deu à sua igreja nos últimos séculos. Como afirmou a autora Thea Van Halsema, concluindo uma biografia do reformador: “As ideias e obras do homem de Genebra continuam poderosamente vivas através dos séculos. Inspiradas pela Palavra viva, elas penetraram em todo o mundo cristão. Por intermédio delas o pregador de Saint Pierre tem ensinado e moldado a igreja de Cristo. Ele tem falado nas vidas de homens e de nações”.
• Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e historiador oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil. É autor de A Caminhada Cristã na História e “Os Pioneiros Presbiterianos do Brasil”.
asdm@mackenzie.com.br
sábado, 8 de agosto de 2009
"Homossexuais podem mudar"

A psicóloga repreendida pelo conselho federal por anunciar que muda
a orientação sexual de gays diz que ela é quem está sendo discriminada.
Aceitar as diferenças e entender as variações da sexualidade são traços comuns das sociedades contemporâneas civilizadas. A psicóloga Rozângela Alves Justino, 50, (...) Formada em 1981 pelo Centro Universitário Celso Lisboa, do Rio de Janeiro, com especialização em psicologia clínica e escolar, ela considera a homossexualidade um transtorno para o qual oferece terapia de cura. Na semana passada, foi censurada publicamente pelo Conselho Federal de Psicologia (formado, segundo ela, por muitos homossexuais "deliberando em causa própria") e impedida de aceitar pacientes em busca do "tratamento". Solteira, dedicada à profissão e fiel da Igreja Batista, Rozângela diz que ouviu um chamado divino num disco de Chico Buarque e compara a militância homossexual ao nazismo. Só se deixa fotografar disfarçada, por se sentir ameaçada, e faz uma defesa veemente de suas opiniões.
A senhora acha que os homossexuais sofrem de algum distúrbio psicológico? O Conselho Federal de Psicologia não quer que eu fale sobre isso. Estou amordaçada, não posso me pronunciar. O que posso dizer é que eu acho o mesmo que a Organização Mundial de Saúde. Ela fala que existe a orientação sexual egodistônica, que é aquela em que a preferência sexual da pessoa não está em sintonia com o eu dela. Essa pessoa queria que fosse diferente, e a OMS diz que ela pode procurar tratamento para alterar sua preferência. A OMS diz que a homossexualidade pode ser um transtorno, e eu acredito nisso.
O que é não estar em sintonia com o seu eu, no caso dos homossexuais? É não estar satisfeito, sentir-se sofrido com o estado homossexual. Normalmente, as pessoas que me procuram para alterar a orientação sexual homossexual são aquelas que estão insatisfeitas. Muitas, depois de uma relação homossexual, sentem-se mal consigo mesmas. Elas podem até sentir alguma forma de prazer no ato sexual, mas depois ficam incomodadas. Aí vão procurar tratamento. Além disso, transtornos sexuais nunca vêm de forma isolada. Muitas pessoas que têm sofrimento sexual também têm um transtorno obsessivo-compulsivo ou um transtorno de preferência sexual, como o sadomasoquismo, em que sentem prazer com uma dor que o outro provoca nelas e que elas provocam no outro. A própria pedofilia, o exibicionismo, o voyeurismo podem vir atrelados ao homossexualismo. E têm tratamento. Quando utilizamos as técnicas para minimizar esses problemas, a questão homossexual fica mínima, acaba regredindo.
Há estudos que mostram que ser gay não é escolha, é uma questão constitutiva da sexualidade. A senhora acha mesmo possível mudar essa condição? Cada um faz a mudança que deseja na sua vida. Não sou eu a responsável pela mudança. Conheço pessoas que deixaram as práticas homossexuais. E isso lhes trouxe conforto. Conheço gente que também perdeu a atração homossexual. Essa atração foi se minimizando ao longo dos anos. Essas pessoas deixaram de sentir o desejo por intermédio da psicoterapia e por outros meios também. A motivação é o principal fator para mudar o que quiser na vida.
A senhora é heterossexual? Sou.
Pela sua lógica, seria razoável dizer que, se a senhora quisesse virar homossexual, poderia fazê-lo. Eu não tenho essa vivência. O que eu observei ao longo destes vinte anos de trabalho foram pessoas que estavam motivadas a deixar a homossexualidade e deixaram. Eu conheço gente que mudou a orientação sem nem precisar de psicólogo. Elas procuraram grupos de ajuda e amigos e conseguiram deixar o comportamento indesejado. Mas, sem dúvida, quem conta com um profissional da área de psicologia tem um conforto maior. Eu sempre digo que é um mimo você ter um psicólogo para ajudá-lo a fazer essa revisão de vida. As pessoas se sentem muito aliviadas.
Esse alívio não seria maior se a senhora as ajudasse a aceitar sua condição sexual? Esse discurso está por aí, mas não faz parte do grupo de pessoas que eu atendo. Normalmente, elas vêm com um pedido de mudança de vida.
Se um homem entrar no seu consultório e disser que sabe que é gay, sente desejo por outros homens, só precisa de ajuda para assumir perante a família e os amigos, a senhora vai ajudá-lo? Ele não vai me procurar. Eu escolho os pacientes que vou atender de acordo com minhas possibilidades. Então, um caso como esse, eu encaminharia a outros colegas.
Não é cruel achar que os gays têm alguma coisa errada? O que eu acho cruel é ser uma profissional que quer ajudar e ser amordaçada, não poder acolher as pessoas que vêm com uma queixa e com um desejo de mudança. Isso é crueldade. Eu estou me sentindo discriminada. Há diversos abaixo-assinados de muitas pessoas que acham que eu preciso continuar a atender quem voluntariamente deseja deixar a atração pelo mesmo sexo.
Por que a senhora acha que o Conselho Federal de Psicologia está errado e a senhora está certa? Há no conselho muitos homossexuais, e eles estão deliberando em causa própria. O conselho não é do agrado de todos os profissionais. Amanhã ele muda. Eu mesma posso me candidatar e ser presidente do Conselho de Psicologia. Além disso, esse conselho fez aliança com um movimento politicamente organizado que busca a heterodestruição e a desconstrução social através do movimento feminista e do movimento pró-homossexualista, formados por pessoas que trabalham contra as normas e os valores sociais.
Gays existem desde que o mundo é mundo. Aparecem em todas as civilizações. Isso não indica que é um comportamento inerente a uma parcela da humanidade e não deve ser objeto de preconceito? Olha, eu também estou sendo discriminada. Estou sofrendo preconceito. Será que não precisaria haver mais aceitação da minha pessoa? Há discriminação contra todos. Em 2002, fiz uma pesquisa para verificar as violências que as pessoas costumam sofrer, e o segundo maior número de respostas foi para discriminação e preconceito. As pessoas são discriminadas porque têm cabelo pixaim, porque são negras, porque são gordas. Você nunca foi discriminada?
Não como os gays são. Não? Nunca ninguém a chamou de nariguda? De dentuça? De magrela? O que quero dizer é que as pessoas que estão homossexuais sofrem discriminação como todas as outras. Eu tenho trabalhado pelos que estão homossexuais. Estar homossexual é um estado. As pessoas são mulheres, são homens, e algumas estão homossexuais.
Isso não é discriminação contra os que são homossexuais e gostam de ser assim? Isso é o que você está dizendo, não é o que a ciência diz. Não há tratados científicos que digam que eles existem. Eu não rotulo as pessoas, não chamo ninguém de neurótico, de esquizofrênico. Digo que estão esquizofrênicos, que estão depressivos. A homossexualidade é algo que pode passar. Há um livro do autor Claudemiro Soares que mostra que muitas pessoas famosas acreditam que é possível mudar a sexualidade. Entre eles Marta Suplicy, Luiz Mott e até Michel Foucault, todos historicamente ligados à militância gay.
Quantas pessoas a senhora já ajudou a mudar de orientação sexual? Nunca me preocupei com isso. Psicólogo não está preocupado com números. Eu vou fazer isso a partir de agora. Vou procurar a academia novamente. Vou fazer mestrado e doutorado. Até hoje, eu só me preocupei em acolher pessoas.
O que a senhora faria se tivesse um filho gay? Eu não teria um filho homossexual. Eu teria um filho. Eu iria escutá-lo e tentaria entender o que aconteceu com ele. Os pais devem orientar os filhos segundo seus conceitos. É um direito dos pais. Olha, eu quero dizer que geralmente as pessoas que vivenciam a homossexualidade gostam muito de mim. E também quero dizer que não sou só eu que defendo essa tese. Apenas estou sendo protagonista neste momento da história.
A senhora se considera uma visionária? Não. Eu sou uma pessoa comum, talvez a mais simplesinha. Não tenho nenhum desejo de ficar famosa. Nunca almejei ir para a mídia, ser artista, ser fotografada.
A senhora já declarou que a maior parte dos homossexuais é assim porque foi abusada na infância. Em que a senhora se baseou? É fato que a maioria dos meus pacientes que vivenciam a homossexualidade foi abusada, sim. Enquanto nós conversamos aqui, milhares de crianças são abusadas sexualmente. Os estudos mostram que os abusos, especialmente entre os meninos, são muito comuns. Aquelas brincadeiras entre meninos também podem ser consideradas abusos. O que vemos é que o sadomasoquismo começa aí, porque o menino acaba se acostumando àquelas dores. O homossexualismo também.
A senhora é evangélica. Sua religião não entra em atrito com sua profissão? Não. Sou evangélica desde 1983. Nos anos 70, aconteceu algo muito estranho na minha vida. Eu comprei um disco do Chico Buarque. De um lado estavam as músicas normais dele. Do outro, em vez de tocar Carolina, vinha um chamamento. Eram todas canções evangélicas. Falavam da criação de Deus e do chamamento da ovelha perdida. Fui tentar trocar o LP e, na loja, vi que todos os discos estavam certinhos, menos o meu. Fiquei pensando se Deus estava falando comigo.
O espírito cristão não requer que os discriminados sejam tratados com maior compreensão ainda? Se eu não amasse as pessoas que estão homossexuais, jamais trabalharia com elas. Até mesmo os ativistas do movimento pró-homossexualismo reconhecem o meu amor por eles. Sempre os tratei muito bem. Sempre os cumprimentei. Na verdade, eles me admiram.
Que poder exatamente a senhora atribui a esses ativistas pró-homossexualismo? O ativismo pró-homossexualismo está diretamente ligado ao nazismo. Escrevi um artigo em que mostro que os dois movimentos têm coisas em comum. Todos os movimentos de desconstrução social estudaram o nazismo profundamente, porque compartilham um ideal de domínio político e econômico mundial. As políticas públicas pró-homossexualismo querem, por exemplo, criar uma nova raça e eliminar pessoas. Por que hoje um ovo de tartaruga vale mais do que um embrião humano? Por que se fala tanto em leis para assassinar crianças dentro do ventre da mãe?
Porque existe uma política de controle de população que tem por objetivo eliminar uma parte significativa da nação brasileira. Quanto mais práticas de liberação sexual, mais doenças sexualmente transmissíveis e mais gente morrendo. Essas políticas públicas todas acabam contribuindo para o extermínio da população. Essas pessoas que estão homossexuais estão ligadas a todo um poder nazista de controle mundial.
Não há certo exagero em comparar a militância homossexual ao nazismo? Bom, se você acha que isso pode me prejudicar, então tire da entrevista. Mas é a realidade.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Conselho pune psicóloga que diz curar homossexuais

Com a punição, mais branda do que a cassação do registro profissional, Rozângela poderá atuar como psicóloga, mas terá que rever sua prática para não infringir o Código de Ética da Psicologia e a resolução do Conselho, de 1999. A resolução afirma que a homossexualidade não constitui doença, distúrbio ou perversão.
Na interpretação do Conselho, Rozângela, que trabalha no Rio de Janeiro, demonstrou tratar a homossexualidade como uma doença ao oferecer terapia para que gays passassem a ser heterossexuais.
“Estou me sentindo amordaçada e impedida de ajudar as pessoas que, voluntariamente, desejam largar a atração por pessoas do mesmo sexo”, disse a psicóloga à imprensa. Ela anunciou que vai ignorar a decisão do Conselho.
O presidente do Conselho federal, Humberto Verona, argumentou que Rozêngela foi condenada com censura pública “para que toda a sociedade tenha conhecimento e ela não repita essa prática. Havendo insistência, ela vai arcar com todas as consequências”.
Os nove conselheiros votaram, por unanimidade, pela censura pública à psicóloga carioca. O advogado de Rozângela informou que vai recorrer da decisão do Conselho.
O bispo da diocese anglicana dissidente do Recife, Robinson Calvacanti, solidarizou-se com a psicóloga cristã, encorajou-a a prosseguir o seu trabalho profissional e protestou contra “essa ato de perseguição, heterofóbico do Conselho Federal de Psicologia.”
Fonte: www.alcnoticias.org
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Movimento Pentecostal
Revestido de poder;
E não teme nem a morte,
Quem a ele pertencer;
E terá sublime sorte,
Pois com Cristo ao céu vai,
Podes tu dizer também.
“Sou um dos tais”?
A teologia da prosperidade aburguesou o movimento pentecostal. Desfigurado, estou certo que os pioneiros pentecostais nunca pactuariam com a mensagem que gere cobiça. Aliás, denunciariam que o mundo entrou na igreja e que os pentecostais precisam ser renovados.
Ricardo Gondim
terça-feira, 4 de agosto de 2009
O CRACK É O PAI DOS ÓRFÃOS

O tema da entrevista é o crack, droga que está fazendo o maior sucesso entre a rapaziada aqui em Santa Cruz do Capibaribe, a ponto de uma autoridade do município, afirmar que temos quase 200 bocas.
Soares classifica o crack como o calcanhar de Aquiles de uma sociedade falida. Inicialmente, consumido, sobretudo, pelo usuário de baixa renda – já que é uma droga barata –, o crack, hoje, já atinge as demais camadas sociais, fragilizando famílias e provocando a destruição de lares e do futuro da juventude.
Precisamos voltar atrás e rever os nossos valores. Perguntar sempre: Como é que estou educando meu filho? Como se encontra o meu relacionamento com ele/ela?
Moisés Américo
domingo, 2 de agosto de 2009
Muçulmanos em cólera

Segundo Bhatti, os cristãos foram atacados por "um grupo de pessoas" de Gojra, 160 km a oeste de Lahore, sob a acusação "infundada" de blâsfêmia contra o alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos. "Acusaram os cristãos de profanar o Alcorão, mas isto não tem fundamento".
Um desentendimento entre cristãos e muçulmanos em torno do alcorão havia agitado Gojra no final de julho, mas o caso parecia resolvido, segundo a polícia. "De acordo com nossas informações (...) parece que isto foi provocado pelo mesmo problema", declarou o chefe local da polícia, Inkisar Khan. A TV paquistanesa mostrou imagens da polícia utilizando bombas de gás lacrimogêneo para dispersar uma multidão em cólera.
A profanação do alcorão é passível de pena de morte no Paquistão, onde o islamismo é a religião dominante. Os cristãos, que representam menos de 3% da população, afirmam que as leis contra a blasfêmia são utilizadas para reprimir sua comunidade.
sábado, 25 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Michael Jackson: um funeral sem crise de consciência
Tudo isso não passa da luta entre a morte e a vida. E a morte, como símbolo maior de tudo que nos oprime, quer se impor a cada dia, com nosso assentimento, senão pela conivência. É preciso, portanto, pensar com o apóstolo Paulo: “Porque Cristo ressuscitou, nós ressuscitamos com ele”.
Alguém colocou uma entrevista na internet como publicada em um grande jornal, mas que era evidentemente apócrifa: “Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução, como? Só viria com muitos bilhões gastos organizadamente, com um governo de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral. Se bobear, os políticos vão roubar até do crime organizado [...], e os juízes também, que impedem punições e vendem sentenças impunemente”.
Hoje, podemos perguntar-nos como se constrói uma identidade nacional. Como a massa tão interessada em espetáculos midiáticos (funeral de Michael Jackson), CPIs hipócritas, futebol e carnaval, se transformaria num povo que ouve e vê além das encenações que encobrem a realidade dolorosa da morte contra a vida (Norman O. Brawn). Miséria das massas populares (conhecemos políticos evangélicos que vendem a alma por um mandato). Pós-industrialização, pós-modernidade, que é isso? Quando se falará da pós-fome, pós-miséria, pós-insalubridade, pós-deseducação, pós-desemprego em massa? Até lá, viveremos a cultura da violência institucional, paralela à do crime organizado e corrupção dentro das próprias instituições que nos governam, enquanto comentamos e nos comovemos, com reverência, o funeral da celebridade.
Ajudados pela tecnologia, satélites, celulares, “chips”, “megabytes” e “laptops”, nos assemelhamos aos que se recusavam a ouvir Jesus e a necessidade de entender as intenções do Deus Salvador e Libertador: “Eu sou a ressurreição e a vida...”. São terríveis revelações sobre as visões que temos de nós mesmos, enquanto elegemos a morte ao invés da vida. Escolhemos os piores para representar-nos, na igreja e na política. A quem reverenciaremos? A mídia, que transforma um funeral num espetáculo mundial de vitória da morte?
A exposição constante da corrupção nos legislativos e executivos parece comprovar que as consciências imediatistas dos bem-postos também estão sendo bem atendidas. Vai além das duas bacias simbólicas do Congresso Nacional: uma aberta, côncava, para “receber” benesses; outra convexa, para “esconder” as falcatruas dos nossos representantes? Niemeyer -- centenário e brilhante -- e Lúcio Costa nunca pensaram nesses simbolismos quando as projetaram. Dá arrepios saber que políticos evangélicos participam com a competência de Mefistófeles na corrupção geral: o senador, o pastor, falcatruas, processos em cima de processos... Também está nos jornais de hoje: nunca aprenderemos. No próximo ano elegeremos os mesmos ditos “servos de Deus” para representar-nos no Congresso. Por falar nisso, Michael Jackson também não será sepultado. E Elvis, então, é substituído. Estarei enganado?
• Derval Dasilio é pastor da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil.
É hoje!
domingo, 12 de julho de 2009
Exemplar mais antigo da Bíblia é colocado na internet
Cerca de 800 páginas do exemplar mais antigo da Bíblia foram restauradas e estão disponíveis para consulta na internet.
Os visitantes poderão ver imagens de mais de metade do manuscrito Codex Sinaiticus, escrito em grego em folhas de pergaminho no século 4.
O projeto envolveu especialistas da Grã-Bretanha, Alemanha, Egito e Rússia, e, segundo eles, apresenta muitas possibilidades de pesquisa no futuro.
"O Codex Sinaiticus é um dos maiores tesouros escritos do mundo", afirmou Scot McKendrick, diretor de manuscritos ocidentais da Biblioteca Britânica, em Londres. Leia mais.
Fonte: www.portasabertas.org.br
Congregação na Vila Augusta



sexta-feira, 10 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
Divino futebol


