
Elevo a minha voz ao Senhor, suplicando misericórdia. (Sl 142.1.)
Não quero uma casa na cidade, outra no campo e uma terceira na praia. Não quero um carro importado. Não quero dinheiro, não quero fama, não quero poder. O que eu quero é misericórdia. Para ser mais preciso, o que eu quero é a misericórdia de Deus.
Era misericórdia que o salmista pedia a Deus: “Elevo a minha voz ao Senhor, suplicando misericórdia” (Sl 142.1). Ele fazia isso em alta voz, aos gritos, à semelhança de Jesus quando entregou o espírito a Deus às três horas da tarde na sexta-feira da Paixão (Lc 23.46). Não porque Deus tenha problema de audição, mas porque o salmista queria clamar com força total.
Quando Deus demora a mostrar ou a derramar a sua misericórdia, o salmista, aflito, pergunta-se: “Esqueceu-se Deus de ser misericordioso? Em sua ira refreou sua compaixão?” (Sl 77.9). E implora: “Não me negues a tua misericórdia, Senhor” (Sl 40.11). Então explica por que não pode abrir mão de suas misericórdias: “Pois incontáveis problemas me cercam, as minhas culpas me alcançaram e já não consigo ver” (Sl 40.12). O sentimento de urgência por vezes é muito grande: “Vem depressa ao nosso encontro a tua misericórdia, pois estamos totalmente desanimados!” (Sl 79.8).
O salmista era um eterno cliente da misericórdia divina porque não se sentia merecedor de bênção alguma da parte de Deus. Frente à absoluta santidade de Deus e frente à sua absoluta pecaminosidade, o poeta não tinha méritos para mostrar nem para colecionar. Ele batia no peito e dizia: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador” (Lc 18.13). Ele vivia da maravilhosa graça!
Retirado de “Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos” (Editora Ultimato, 2006).
Não quero uma casa na cidade, outra no campo e uma terceira na praia. Não quero um carro importado. Não quero dinheiro, não quero fama, não quero poder. O que eu quero é misericórdia. Para ser mais preciso, o que eu quero é a misericórdia de Deus.
Era misericórdia que o salmista pedia a Deus: “Elevo a minha voz ao Senhor, suplicando misericórdia” (Sl 142.1). Ele fazia isso em alta voz, aos gritos, à semelhança de Jesus quando entregou o espírito a Deus às três horas da tarde na sexta-feira da Paixão (Lc 23.46). Não porque Deus tenha problema de audição, mas porque o salmista queria clamar com força total.
Quando Deus demora a mostrar ou a derramar a sua misericórdia, o salmista, aflito, pergunta-se: “Esqueceu-se Deus de ser misericordioso? Em sua ira refreou sua compaixão?” (Sl 77.9). E implora: “Não me negues a tua misericórdia, Senhor” (Sl 40.11). Então explica por que não pode abrir mão de suas misericórdias: “Pois incontáveis problemas me cercam, as minhas culpas me alcançaram e já não consigo ver” (Sl 40.12). O sentimento de urgência por vezes é muito grande: “Vem depressa ao nosso encontro a tua misericórdia, pois estamos totalmente desanimados!” (Sl 79.8).
O salmista era um eterno cliente da misericórdia divina porque não se sentia merecedor de bênção alguma da parte de Deus. Frente à absoluta santidade de Deus e frente à sua absoluta pecaminosidade, o poeta não tinha méritos para mostrar nem para colecionar. Ele batia no peito e dizia: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador” (Lc 18.13). Ele vivia da maravilhosa graça!
Retirado de “Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos” (Editora Ultimato, 2006).
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