domingo, 12 de fevereiro de 2012

Quanto custa ser um cristão?

Há um assunto acerca do qual é deveras importante “considerar o custo”. Esse assunto é a salvação de nossas almas. Quanto custa ser um cristão verdadeiro? Qual o preço pago por alguém que realmente deseja viver e andar segundo os padrões de Deus? Por falta de tais cogitações milhares de pessoas após terem começado aparentemente bem, desviam-se do caminho que conduz ao céu e perdem-se para sempre no inferno. Gostaria de dizer algumas palavras que podem elucidar a nossa discussão neste aspecto.

Estamos vivendo tempos estranhos. Os acontecimentos precipitam-se com singular rapidez. Nunca sabemos o que nos reserva o dia seguinte. Muito menos o que nos sucederá daqui a um ano. Vivemos numa época de intensa profissão religiosa. Vintenas de cristãos a cada dia manifestam o sincero desejo de viver uma vida de santidade e temor a Deus em Cristo. Por outro lado, nada é mais comum do que ver pessoas receberem com satisfação a palavra de Deus, para então depois de algum tempo, retornarem ao mundo e aos seus pecados como cão que torna o seu próprio vômito. Pessoas que honram a Cristo com os seus lábios, contudo mantêm distante dele os seus corações. É que eles não consideram o quanto custa alguém ser um cristão verdadeiramente coerente e santificado. Por certo, estamos numa época em que deveríamos nos sentar e considerar o estado de nossas almas. É necessário pensarmos no que estamos a fazer em nossa experiência religiosa e considerarmos com reverência o caminho de Deus em Cristo.

Devemos clamar a Deus para que Ele Inflame nossos corações com esse desejo santo, mas se não é essa a nossa prioridade, rasguemos os nossos corações perante Ele, e supliquemos a sua graça, pois se estar distante esta consciência, “estamos perdidos”.

Não há dúvida de que o cainho de Cristo para vida eterna é agradável. Porém é insensatez fechar os olhos para o fato de que o caminho de Cristo é estreito, que não há reino sem cruz, ou que a cruz vem antes da coroa.

NEle, que diz: examine-se o homem a si mesmo

Rev . Bruno César

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