quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Papéis bíblicos de dois mil anos irão para a web


Documentos de 2 mil anos serão disponibilizados gratuitamente. Obras foram encontradas entre 1947 e 1956 no Mar Morto.

O departamento israelense de antiguidades e o Google anunciaram nesta terça-feira (19) o lançamento de um projeto para divulgar, na internet, os manuscritos do Mar Morto, que contêm alguns dos mais antigos textos bíblicos.

O plano, que custará US$ 3,5 milhões (2,5 milhões de euros) tem o objetivo de disponibilizar gratuitamente esses documentos, que possuem cerca de 2 mil anos.

“É a descoberta mais importante do século 20 e vamos compartilhá-la com a tecnologia mais avançada do século 21″, afirmou a responsável pelo projeto do departamento israelense, Pnina Shor, em uma coletiva de imprensa em Jerusalém.

A administração israelense captará imagens em alta definição utilizando uma tecnologia “multiespectral” desenvolvida pela Nasa. As imagens serão, posteriormente, publicadas na internet pelo Google em uma base de dados. As traduções dos textos também serão colocadas à disposição. Shor afirmou que as primeiras imagens estarão disponíveis nos próximos meses e o projeto terminará em cinco anos.

“Todos os que possuem uma conexão à internet poderão acessar algumas das obras mais importantes da humanidade”, disse o diretor do centro de pesquisa e desenvolvimento do Google em Israel, Yossi Mattias.

Descoberta arqueológica
Acredita-se que os 900 manuscritos encontrados entre 1947 e 1956 nas grutas de Qumran, no Mar Morto, constituem uma das descobertas arqueológicas mais importantes de todos os tempos. No material encontrado, há pergaminhos e papiros com textos religiosos em hebraico, aramaico e grego, assim como o Antigo Testamento mais velho que se conhece.
Fonte: G1

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os aproveitadores da boa fé e da credulidade



ELEIÇÕES 2010 E OS APROVEITADORES DA BOA FÉ E DA CREDULIDADE EVANGÉLICA
Talvez eu tenha falhado como pastor nestas eleições. Digo isso porque estou com a impressão de ter feito pouco para desconstruir ou no pelo menos problematizar a onda de boataria e os posicionamentos “ungidos” de alguns caciques evangélicos. [1]

Talvez o mais grotesco tenham sido os emails e “vídeos” afirmando que votar em Dilma e no PT seria o mesmo que apoiar uma conspiração que mataria Dilma (por meios sobrenaturais) assim que fosse eleita e logo a seguir implantaria no Brasil uma ditadura comunista-luciferiana pelas mãos do filho de Michel Temer. Em outras o próprio Temer seria o satanista mor. Confesso que não respondi publicamente esse tipo de mensagem por acreditar que tamanha absurdo seria rejeitada pelo bom senso de meus irmãos evangélicos. Para além da “viagem” do conteúdo a absoluta falta de fontes e provas para estas “notícias” deveria ter levado (acreditei) as pessoas de boa fé a pelo menos desconfiar destas graves acusações infundadas. [2]

A candidata Marina Silva, uma evangélica da Assembléia de Deus, até onde se sabe sem qualquer mancha em sua biografia, também não saiu ilesa. Várias denominações evangélicas antes fervorosas defensoras de um “candidato evangélico” a presidência da república simplesmente ignoraram esta assembleiana de longa data.

Como se não bastasse, Marina foi também acusada pelo pastor Silas Malafaia de ser “dissimulada”, “pior do que o ímpio” e defender, (segundo ele), um plebiscito sobre o aborto. Surpreende como um líder da inteligência de Malafaia declare seu apoio a Marina em um dia, mude de voto três dias depois e à apenas 6 dias das eleições desconheça as proposições de sua irmã na fé.

De fato Marina Silva afirmou (desde cedo na campanha, diga-se de passagem) que “casos de alta complexidade cultural, moral, social e espiritual como esses, (aborto e maconha) deveriam ser debatidos pela sociedade na forma de plebiscito” [3], mas de fato não disse que uma vez eleita ela convocaria esse plebiscito.

O mais surpreendentemente, porém foi o absoluto silêncio quanto ao candidato José Serra. O candidato tucano foi curiosamente poupado. Somente a campanha adversária lembrou que foi ele, Serra a trazer o aborto para dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) [4]. Enquanto ministro da saúde o candidato do PSDB assinou em 1998 a norma técnica do SUS ordenando regras para fazer abortos previstos em lei, até o 5º mês de gravidez [5]. Fiquei intrigado que nenhum colega pastor absolutamente contra o aborto tenha se dignado a me avisar desta “barbaridade”.
Também foi de estranhar que nenhum pastor preocupado com a legalização das drogas tenha disparado uma enxurrada de-mails alertando os evangélicos de que o presidente de honra do PSDB, e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso defenda a descriminalização da posse de maconha para o consumo pessoal [6].

Por fim nem Malafaia, nem os boateiros de plantão tiveram interesse em dar visibilidade a noticia veiculada pelo jornal a Folha de São Paulo (Edição eletrônica de 21/06/10) nos alertando para o fato de que “O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou nesta segunda-feira ser a favor da união civil e da adoção de crianças por casais homossexuais.” [7]

Depois de tudo isso é razoável desconfiar que o problema não esteja realmente na posição que os candidatos tenham sobre o aborto, união civil e adoção de crianças por homossexuais ou ainda a descriminalização da maconha. Se o problema fosse realmente o comprometimento dos candidatos e seus partidos com as questões acima os líderes evangélicos que abominam estas propostas não teriam alternativa.

A única postura coerente seria então pregar o voto nulo, branco ou ainda a ausência justificada. Se tivessem realmente a coragem que aparentam em suas bravatas televisivas deveriam convocar um boicote às eleições. Um gigantesco protesto a-partidário denunciando o fato de que nenhum dos candidatos com chances de ser eleitos tenha realmente se comprometido de forma clara e inequívoca com os valores evangélicos. Fazer uma denuncia seletiva de quem esta comprometido com a “iniqüidade” é, no mínimo, desonesto.
Falar mal de candidato A e beneficiar B por tabela (sendo que B está igualmente comprometido com os mesmo “problemas”) é muito fácil. Difícil é se arriscar num ato conseqüente de desobediência civil como fez Luther King quando entendeu que as leis de seu país eram iníquas.
Termino dizendo que não deixarei de votar nestas eleições.
Não o farei por ter alguma esperança de que o Estado brasileiro transforme nossos costumes e percepções morais em lei criminalizando o que consideramos pecado. Aliás tenho verdadeiro pavor de abrir esse precedente.

Não o farei porque acredite que a pessoa em quem votarei seja católica, cristã ou evangélica e isso vá “abençoar” o Brasil. Sei, como lembrou o apóstolo Paulo, que se agisse assim teria de sair do mundo.

Votarei consciente de que os temas aqui mencionados (união civil de pessoas do mesmo sexo, descriminalização do aborto, descriminalização de algumas drogas entre outras polêmicas) não serão resolvidos pelo presidente ou presidenta da república. Como qualquer pessoa informada sobre o tema, sei que assuntos assim devem ser discutidos pela sociedade civil, pelo legislativo e eventualmente pelo judiciário (como foi o caso da lei de biossegurança) [8] com serenidade e racionalidade.
Votarei na pessoa que acredito representa o melhor projeto político para o Brasil levando em conta outras questões (aparentemente esquecidas pelos lideres evangélicos presentes na mídia) tais como distribuição de renda, justiça social, direitos humanos, tratamento digno para os profissionais da educação, entre outros temas. (Ver Mateus 25: 31-46) Estas questões até podem não interessar aos líderes evangélicos e cristãos em geral que já ascenderam à classe média alta, mas certamente tem toda a relevância para nossos irmãos mais pobres.
NOTAS
[1] As afirmações que faço ao longo deste texto estão baseadas em informações públicas e amplamente divulgadas pelos meios de comunicação. Apresento os links dos jornais e documentos utilizados para verificação.
[2] http://www.hospitaldalma.com/2010/07/o-cristao-verdadeiro-nao-deve-votar-na.html
[3] http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/marina+rebate+declaracoes+de+pastor+evangelico+silas+malafaia/n1237789584105.html. Ver também http://www1.folha.uol.com.br/poder/805644-lider-evangelico-ataca-marina-e-anuncia-apoio-a-serra.shtml
[4] http://blogdadilma.blog.br/2010/09/serra-e-o-unico-candidato-que-ja-assinou-ordens-para-fazer-abortos-quando-ministro-da-saude-2.html
[5] http://www.cfemea.org.br/pdf/normatecnicams.pdf
[6] http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=856843&tit=FHC-e-intelectuais-pedem-legalizacao-da-maconha
[7] http://www1.folha.uol.com.br/poder/754484-serra-se-diz-a-favor-da-uniao-civil-e-da-adocao-de-criancas-por-gays.shtml
[8] http://www.eclesia.com.br/revistadet1.asp?cod_artigos=206
Fonte: Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte

domingo, 19 de setembro de 2010

Meditação da Semana


Assim como nós perdoamos


A MESMA coisa acontece quando entra em jogo o nosso perdão em relação aos outros, embora em parte seja bem diferente. É a mesma coisa porque, em ambos os casos, perdoar não é o mesmo que desculpar. Muitas pessoas aparentemente acham que é. Elas acham que se você pedir que perdoem alguém que as trapaceou ou ameaçou, na verdade, estarão fazendo de conta que não houve trapaça ou ameaça alguma. Nesse caso, não haveria nada a se perdoar. E continuam argumentando: “Mas você não está entendendo. O homem quebrou uma promessa das mais solenes”. É isso mesmo; é exatamente esse tipo de coisa que você está precisando aprender a perdoar. (Isso não quer dizer que você precisa necessariamente acreditar na próxima promessa dessa pessoa. Significa apenas que você deve empreender todos os esforços possíveis para matar qualquer ressentimento que possa carregar no coração – qualquer desejo de humilhar ou machucar o outro, ou de lhe dar o troco.) Essa é a grande diferença quando você pede o perdão de Deus. No nosso caso, é muito fácil aceitarmos desculpas; no dos outros, não conseguimos aceitá-las com tanta facilidade.


Retirado de Um Ano com C. S. Lewis (Editora Ultimato, 2005).

Sessão da tarde


É, eu sei. Sou um sujeito estranho. Não sou perfeitinho e nem faço questão de sê-lo, ao menos de acordo com os padrões religiosos de hoje em dia – o que me causa várias dores de cabeça… Entre minhas estranhezas está meu gosto por filmes esquisitos. Não me entenda mal: gosto muito de comédias, ficção científica e suspense. Gosto de filmes que façam refletir. Mas gosto muito também de “tosqueira”. Filmes “trash” me fazem a cabeça. Mas o “trash”, para ser bom, tem que ser despretensioso, senão fica muito pedante. Gostei demais de “Toxic Avenger”, do “O Incrível Homem que Derreteu", e das versões turcas de “Superman” (com o herói mais subnutrido que já vi), “Star Trek” e “Star Wars”. Isso sem contar com o mestre no assunto, Ed Wood, que nos deixou a pérola “Plano 9 do Espaço Sideral”.

Mas não gosto de imposturas. Quentin Tarantino, por exemplo, é um “trash” involuntário porque é pedante, mas faz coisa ruim. “Avatar” também é “trash” involuntário com aquela conversinha ambientalista de fim de semana, enquanto espera o McLanche Feliz no shopping.

Gosto dos filmes genuinamente “trash”, porque não se levam a sério. Na sua “tosquice”, fazem mesmo é rir do orçamento diminuto, da falta de talento dos atores e do diretor, das situações improváveis e do fiapo de roteiro implausível. Mas os pseudo-trash, com sua tentativa de reinventar a roda (ou, no caso, o projetor dos irmãos Lumière), caem no ridículo da pretensão humana e do ego mal trabalhado.

Fico pensando se a igreja evangélica de hoje não estaria caminhando para ser um filme “trash” involuntário. O orçamento é grande (“sementes” que semeiam carnalidade e usura, campanhas missionárias meio nebulosas, o rendimento de CDs, DVDs e quinquilharias gospel), os estúdios, grandiosos (como a réplica do templo de Salomão), a trilha sonora prontinha (com os gritos histéricos e gemidos inexprimíveis erótico-espirituais). Mas os atores querem aparecer mais que o “autor” do roteiro. São estrelas demais, fazem exigências demais, marqueteiros demais, artistas de menos. Afinal, os crentes de hoje são muito religiosos, mas não se preocupam tanto em serem apenas irmãos, servos e discípulos. O roteiro, que é simples e está pronto há pelo menos 2 mil anos, ficou irreconhecível depois de ser tão mexido por mãos incapazes e de motivações inconfessáveis. A direção, que deveria estar a cargo do Espírito, foi tomada por gente de dura cerviz e de coração incircunciso.

O resultado disso tudo é o fracasso de bilheteria que estamos vendo. A plateia está interessada na história original, e não nessa “versão” comercial – e bota comercial nisso. Enfim, os proponentes da “Igreja Evangélica Brasileira – O Filme” esperam ganhar um Oscar. Vão ganhar (caso não haja retorno ao Senhor), no máximo, um Framboesa de Ouro.


• Rodrigo de Lima Ferreira, é pastor da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil

Som da Semana

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

40 dias de Jejum e Oração pela família

A família, primeira instituição humana criada por Deus, é, sem dúvida alguma, a célula básica de toda sociedade, mas é também uma instituição divina que tem sido atacada de diversas formas. Se permitirmos que a família seja destruída, e este é o esforço contínuo do inimigo de nossas vidas e almas, toda sociedade se deteriora.

Adultério, infidelidade, divórcio, libertinagem, egoísmo são alguns dos inimigos da família. Está passando da hora de preservarmos e protegermos a família em nossa nação. O momento de agirmos, portanto, é AGORA.

Se cada família cristã estudar, aprender, viver e ensinar a outras famílias os princípios bíblicos, teremos uma sociedade transformada e abençoada por Deus.

E ontem entramos nessa campanha de 40 dias de Jejum e Oração pelas famílias do Brasil. Muitas igrejas de todo Brasil estão participando.

Armando Filho - canta Soberano

Armando Filho participa do 4º aniversário do Departamento de Homens

domingo, 15 de agosto de 2010

Projeto de ampliação do templo





A Igreja esteve reunida neste sábado (14) para discutir o projeto de ampliação do templo central, visando ao melhor aproveitamento do espaço físico, bem como oferecer conforto e acessibilidade aos fiéis.

Serão construídos, em uma área total de 1.781,38 m², distribuída em três pavimentos, os seguintes equipamentos: estacionamento, elevador, banheiros, seis salas de aulas, refeitório, salão de evento e rampas de acesso para facilitar a locomoção dos portadores de necessidades especiais.

Imagens das plantas de ampliação do templo







Clique nas imagens para ampliar



Quem disse que política e religião não se discute?

Imagine que a sua casa está com problemas, digamos, hidráulicos. Para ser mais específico, imagine que o seu vaso sanitário entupiu. Um desespero, uma correria.

Todos à caça de um bombeiro hidráulico, um marido de aluguel, um quebra-gralho, qualquer um que nos livre dessa enrascada. Surge o milagreiro, o santo. Pronto, todos podem, literalmente, respirar aliviados. Cafezinho, um acerto de contas fácil e uma troca de cartões de visita com aquele desconhecido que, a partir de agora, passa a ocupar um lugar nobre na nossa agenda de endereços.

Ninguém perguntou a religião do nosso “convidado”. Não sabemos se ele é contra ou a favor do aborto. Nem se é espírita, macumbeiro ou frequenta as noites de descarrego. Na verdade, nossa procura era “objetiva”: competência, habilidades com escoamento de fluidos e com as mais avançadas tecnologias hidráulicas. E, claro, acima de tudo, experiência.

Por que não fazemos o mesmo quando vamos “à caça” de um deputado, um governador ou um presidente? Nesse caso, saem os critérios hidráulicos e entram os critérios políticos. Simples assim. Nem sempre. Nesses tempos eleitorais, começa a esquizofrenia dos evangélicos: “Ele foi coroinha na infância, andou frequentando terreiros de umbanda e, na semana passada, comungou em Aparecida”. Quase uma autópsia da peregrinação espiritual do candidato de plantão.

No próximo dia 3 de outubro, não vamos escolher pastores ou diáconos para as nossas igrejas. Claro, seria ótimo aliar habilidade e gestão política com espiritualidade. E, aqui, volto ao título da Prateleira. Sim, religião e política se misturam. A nossa prática devocional, as verdades bíblicas, podem e devem nos levar à participação política. Neemias, entre outros, é um exemplo bastante didático: “Quando fui nomeado governador, durante doze anos, nem eu nem meus irmãos comemos a comida destinada ao governador. Mas os governantes anteriores, aqueles que me precederam, puseram um peso sobre o povo [...]. Mas, por temer a Deus, não agi dessa maneira. Ao contrário [...], pois eram demasiadas as exigências que pesavam sobre o povo” (Ne 5.14-18).

É interessante perceber que Neemias sabia que a solução para a má política (dos seus antecessores) é a boa política. No entanto, não precisamos fugir do campo político para buscar o Deus bíblico. Ele está em todas as áreas da vida e, talvez, o nosso desafio seja juntar a ação política com a piedade, a participação no espaço público com o cultivo da espiritualidade, o engajamento com a devoção pessoal.

Se religião e política se misturam, Igreja e Estado, não. Não é papel do Estado promover uma determinada igreja ou religião — o estado deve ser não-confessional —, algo de que os evangélicos se lembram sempre que a Igreja Católica se arvora em ditar usos e costumes para a plebe. Mais, sabemos que amor ao próximo ou castidade não são matérias de governo. Ao mesmo tempo, a ética bíblica e a esperança dos novos céus e nova terra, “onde habita a justiça”, devem nos inspirar naquilo que fazemos hoje.


Marcos Bontempo, editor da revista Ultinato

domingo, 8 de agosto de 2010

O filho que eu quero ter

Saudade do meu velho


Parecia que seria um dia como outro qualquer. Um dia normal, dentro das atividades normais. Levantei-me cedo para levar os filhos à escola e depois encontrei-me com um amigo para levá-lo ao aeroporto. Decidi pegar alguns CD’s para podermos ouvir durante o percurso que faríamos.

A vida nos apronta cada surpresa. Estávamos falando tranquilamente. Conversamos sobre família e, sem perceber, o CD que ouvíamos era “A Luz do Solo”, de Toquinho. Fui levado para minha querida Manaus, minha terra natal, que trago impregnada em mim. Lembrei-me das tardes que ficava deliciando-me com as músicas de Vinícius e Toquinho. Foi neste momento que bateu uma saudade danada do meu “velho”.

Falei ao meu amigo que o “velho” era especial, mas disse-lhe que a minha grande confidente era minha mãe. Ela foi modelo de cristianismo. Mas meu Pai, ah, o “velho” era especial.

A saudade chegou sem pedir permissão. Alojou-se no meu peito e apertou todo meu ser. Deixou-me sem palavras, com um grande nó na garganta...

Minha memória é musical. Tenho músicas para ocasiões especiais da minha vida e para pessoas especiais, e o meu “velho” era muito especial. Aquele jeito brincalhão dele... amigo dos seus amigos. Generoso e uma pessoa que dizia o que tinha que ser dito sem medo. O “velho” era um cara sensacional, alguém que amou do seu jeito, e isto foi complicado no princípio, mas lembro-me do dia da formatura da minha irmã em direito. Ele estava realizado. Já não era o mesmo, estava debilitado por causa dos AVCs, mas falamos e disse-lhe que o seu grande sonho estava concretizado, pois agora tinha um filho formado em direito e ele me disse que ainda havia tempo para eu estudar.

Falei um pouco com o meu “velho” e naquele dia ele falou com a voz embargada que nunca nos pode dar grandes coisas, mas deu-nos o que podia: educação e um nome. Disse-lhe que ele nos tinha dado o melhor. Falei que sentia orgulho de tê-lo como pai. Como gosto de contar suas histórias e ouvir as histórias acerca daquele “velho”...

O CD de Toquinho ficou tocando o tempo todo. Ouvi o CD o dia todo. Ouvi a música com meu filho que se encanta com a musicalidade de Toquinho, mas eu a ouvia recordando aquele adolescente que desfrutava momentos a escutar músicas no seu aparelho 3 em 1. Lembrei daquele menino que sonhava com o seu futuro ao ouvir a canção “O Filho Que Eu Quero Ter”. Imaginava-me como meu “velho”, querendo ser como ele, e hoje olho e vejo que paradoxalmente tudo aquilo que eu negava naquele Velho carrego em mim. Seus gestos e trejeitos. A aparência física e até mesmo a capacidade de falar que ele tinha como um dom natural.

Vai fazer dois anos que meu “velho” dormiu. Parece que foi ontem; tive a oportunidade de dizer-lhe adeus. Saí de Coimbra para Manaus só para me despedir. E pude dizer ao meu “velho” o que diz a canção de Toquinho:

“Dorme meu pai sem cuidado,
Dorme que ao entardecer,
Teu filho sonha acordado,
Com o filho que ele quer ter”

Sonhei antes com o filho que queria ter. Hoje tenho um filho, mas tive a oportunidade e o privilégio de dizer ao meu “velho” que podia dormir descansado, pois nós estávamos bem.

Só espero que meus filhos um dia tenham o mesmo orgulho do pai como eu tive e tenho do meu “velho”, que foi colega de ministério, amigo, pai e acima de tudo irmão.


• Marcos Amazonas,é pastor da Igreja Batista em Coimbra, Portugal.

domingo, 25 de julho de 2010

DECÁLOGO DO VOTO ÉTICO


Este Decálogo foi escrito por Caio Fábio, quando presidia a AEVB, e teve algumas pequenas inserções de outros amigos no texto, o qual foi amplamente divulgado em 1994, quando das eleições. No entanto, continua válido!

DECÁLOGO DO VOTO ÉTICO
I – O voto é intransferível e inegociável. Com ele o cristão expressa sua consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a compreensão que o cristão tem de seu País. Estado e Município;
II – O cristão não deve violar a sua consciência política. Ele não deve negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que um líder da igreja tente conduzir o voto da comunidade numa outra direção;
III – Os pastores e líderes têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e com discernimento. No entanto, devem evitar transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político-partidário;
IV – Os líderes cristãos devem ser lúcidos e democráticos. Portanto, melhor do que indicar em quem a comunidade deve votar, é organizar debates multipartidários, nos quais, simultânea ou alternadamente, os vários representantes de correntes políticas possam ser ouvidos sem preconceitos;
V – A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja cristã no Brasil, deve levar os pastores a não tentarem conduzir processos político-partidários dentro da igreja, sob pena de que, em assim fazendo, eles dividam a comunidade em diversos partidos;

VI – Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão . Antes disso, os cristão devem discernir se os candidatos ditos cristãos, são pessoas lúcidas e comprometidas com as causas de justiça e da verdade. E mais: é fundamental que o candidato cristão queira se eleger para propósitos maiores do que apenas defender os interesses que passam também pela dimensão política. Todavia, é mesquinho e pequeno demais pretender eleger alguém apenas para defender interesses restritos às causas temporais da igreja. Um político cristão tem que ser, sobretudo, um cristão na política e não apenas um “despachante” de Igrejas;
VII – Os fins não justificam os meios. Portanto, o eleitor cristão não deve jamais aceitar a desculpa de que um político cristão votou de determinada maneira, apenas porque obteve a promessa de que, em fazendo assim, ele conseguirá alguns benefícios para a igreja, sejam rádios, concessões de TV, terrenos para templos, linhas de crédito bancário, propriedades ou outros “trocos”, ainda que menores. Conquanto todos assumamos que nos bastidores da política haja acordos e composições de interesses, não se pode, entretanto, admitir que tais “acertos” impliquem na prostituição da consciência de um cristão, mesmo que a “recompensa seja, aparentemente, muito boa para a expansão da causa cristã. Afinal, Jesus não aceitou ganhar os “reinos deste mundo” por quaisquer meios. Ele preferiu o caminho da cruz;
VIII – Os eleitores cristãos devem votar baseados em programas de governo, e não apenas em função de “boatos” do tipo: “O candidato tal é ateu”; ou: “O fulano vai fechar as igrejas”. Ou o sicrano não vai dar nada aos evangélicos”; ou ainda: “O beltrano é bom porque dará muito para os evangélicos”. É bom saber que a Constituição do país não dá a quem quer que seja, o poder de limitar a liberdade religiosa de qualquer grupo. Além disso, é válido observar que aqueles que espalham tais boatos, quase sempre, têm a intenção de induzir os votos dos eleitores assustados e impressionados, na direção de um candidato com o qual estejam comprometidos;
IX – Sempre que um eleitor cristão estiver diante de um impasse do tipo: “o candidato cristão é ótimo, mas seu partido não é o que eu gosto”, é de bom alvitre que, ainda assim, se dê um “voto de confiança” a esse irmãos na fé, desde que ele tenha as qualificações para o cargo. A fé deve ser prioritária às simpatias ideológico-partidárias.
X – Nenhum eleitor cristão deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor ou líder espiritual. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ele ensina sobre a Palavra e Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina”.

Palestra “O CRISTÃO A ÉTICA NA POLÍTICA


A 1ª Igreja Congregacional Vale da Bênção, através do Departamento de Orientação Religiosa, realiza palestra “O CRISTÃO A ÉTICA NA POLÍTICA”, com o Pastor Aurivam Marinho.

Local: Templo da 1ª Igreja Congregacional Vale da Bênção
Rua Dr. Arnaldo Monteiro
Data: 29 de julho de 2010 (quinta-feira)
Horário: 19:30 horas

14 e 15 de agosto no Vale da Bênção - Armando Filho

Pastor Estevam diz que bancada evangélica no Congresso é uma vergonha


Depois de fazer severas críticas à bancada de evangélicos no Congresso Nacional, o vice-presidente da Associação dos Pastores Evangélicos da Paraíba, Estevam Fernandes, disse que a entidade está preparando uma cartilha com orientações sobre os procedimentos mais apropriados para os pastores na campanha eleitoral.

Pastor da I Igreja Batista de João Pessoa, Estevam Fernandes concedeu entrevista ao programa Correio Debate nesta quinta-feira (22) em que afirmou que a instituição religiosa não tem compromisso com candidatos. Acrescentou que pastores não pode tolher a liberdade dos fiéis de escolher os seus candidatos nem obrigá-los a votar nos de sua preferência. "Pastor nenhum pode ser cabo eleitoral de ninguém", declarou.

Na mesma entrevista, o pastor Estevam Fernandes classificou a bancada dos evangélicos no Congresso Nacional como "uma vergonha". Acrescentou que a maioria dos evangélicos com mandato no Congresso é corporativista. "A gente lamenta no geral a bancada evangélica".
Fonte: Correio da Paraiba

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Chá Social

A 1ª Igreja Congregacional Vale da Bênção, através do Departamento de Ação Social, realiza um Chá Social,com a presença da Banda Som de Muitas Águas e da Missionária Dionne Fernandes. Participe desta ação! Valor da senha individual 15 reais.

Local: Recepcione
Data: 07 de agosto de 2010 (sábado)
Horário: 16 horas
Valor da Senha Individual: R$ 15,00

sexta-feira, 2 de julho de 2010

34º aniversário do Departamento de Jovens


O Departamento de Jovens da 1a Igreja Evangelica Congregacional Vale da Bênção, comemora entre os dias 10 e 11 de julho o 34º aniversário do Departamento de Jovens e 3° aniversário do Conjunto Manacial.


Programação

Sábado: 19h30min

Preleitor: Pr. Murilo (Caruaru-PE)

Louvor: Grupo Átios, Conjunto Manacial e o Cantor Pr. Marcos Góes (Rio de Janeiro-RJ)

Domingos: 9h30min

Preleitor: Pr. Murilo (Caruaru-PE)

Louvor: Grupo Resgatados, Conjunto Manacial e o Cantor Pr. Marcos Góes (Rio de Janeiro-RJ)

Domingos: 19h30min

Preleitor: Pr. Jonathas (Belo Jardim-PE)

Louvor: Banda Som de Muitas Águas, Conjunto Manacial e o Cantor Pr. Marcos Góes (Rio de Janeiro-RJ)


segunda-feira, 28 de junho de 2010

Igreja Faz doação as vítimas das enchentes

fonte: Folha de Pernambuco
Olhar para os lados e só ver destruição. Cidades que mais parecem de mentira. Cidades-fantasma que foram destroçadas por conta da forte cheia do rio Una durante a semana retrasada estão destroçadas. Desconsolados, os milhares de moradores de Barreiros, Palmares e Água Preta só podem contar com a solidariedade de outras pessoas que não foram diretamente atingidas pelas águas.

Sejam aqueles que vivem na mesma cidade como aqueles que nunca frequentaram esses municípios. As ajudas vêm de todas as partes. O gesto de solidariedade após a tragédia vivida no Interior do Estado é expresso com as doações que chegam a esses locais, especialmente as espontâneas que são facilmente encontradas em vários pontos das cidades, principalmente as áreas centrais.

Caçambas de caminhonetes e porta-malas de carros são utilizados como local para transportar esperança para aqueles que sentem falta de tudo. Cestas básicas, vestuário, itens de higiene pessoal e água mineral. Em alguns casos, têm até distribuição de almoço e jantar. Direto de Santa Cruz do Capibaribe, um grupo da Igreja Congregacional Vale da Bênção Central, com mais de 30 pessoas foi à cidade de Barreiros entregar donativos.

Filas enormes, com centenas de pessoas, são formadas no meio da rua para que as pessoas recebam sacolas com alimentos e água. O vendedor Rodrigo Jorge Dias Freire da Silva, 26, foi quem transportou a carreta durante a viagem. “É bom saber que podemos ajudar de alguma forma. Quando vemos o sofrimento dessas pessoas devemos pensar que poderíamos estar no lugar delas e seria bom se alguém nos ajudasse também”, comentou.

Da mesma forma que o cenário de destruição é comum para as três cidades, a doação espontânea também é frequente em todas elas. “Depois que entregarmos em Barreiros, vamos seguir para Palmares”, completou Rodrigo.

Para quem perdeu tudo, ter ajuda é também uma maneira de não se sentir sozinho. Moradora da parte baixa de Barreiros, a autônoma Maria José Claudino, 37, luta para encontrar sustento para ela e os quatro filhos. “Perdemos tudo. A casa não caiu, mas é de aluguel, não é minha. Não tenho mais nada. Pelo menos, com essa ajuda que chega, a gente não passa mais fome”.

Maria José era vendedora de roupas, ia de casa em casa para ter seu sustento. Mas com a tragédia, todo o material foi levado e, agora, está sem renda fixa. “Estou perdida”, disse. Dos móveis, eletrodomésticos e vestuário, nada restou além da estrutura da residência. “Voltei para dormir lá. Dessa forma não ficamos na rua igual a muita gente. Mas, não sei o que fazer daqui pra frente”, disse Maria José.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Carta ao Apóstolo Paulo


Conta-se que o Apóstolo Paulo enviou seu currículo para a Junta de Missões Mundiais de certa denominação, oferecendo-se para trabalhar como missionário. Depois de algumas semanas, o Secretário da Junta escreveu-lhe esta carta, justificando por que não poderia aceitá-lo.

Ao Reverendo Saulo Paulo
Missionário Independente
Roma, Itália


Caro Sr. Paulo:
Recebemos recentemente seu currículo, exemplares de seus livros e o pedido para ser sustentado pela nossa Junta como missionário na Espanha.

Adotamos a política da franqueza com todos os candidatos. Fizemos uma pesquisa exaustiva no seu caso. Para ser bem claro, estamos surpresos que o senhor tenha conseguido até aqui "passar" como missionário independente.

Soubemos que sofre de uma deficiência visual que, algumas vezes, o incapacita até para escrever. Essa certamente é uma deficiência grande para qualquer pessoa. Nossa Junta requer que o candidato tenha boa visão, ou que possa usar lentes corretoras.

Em Antioquia, o senhor provocou um entrevero com Simão Pedro, um pastor muito estimado na cidade, chegando a repreendê-lo em público. O senhor provocou tantos problemas que foi necessário convocar uma reunião especial da Junta de Apóstolos e Presbíteros em Jerusalém. Não podemos apoiar esse tipo de atitude.

Acha que é adequado para um missionário trabalhar meio-período em uma atividade secular? Soubemos que fabrica tendas para complementar seu sustento. Em sua carta à igreja de Filipos, o senhor admite que aquela é a única igreja que lhe dá algum suporte financeiro. Não entendemos o porquê, já que serviu a tantas igrejas.

É verdade que já esteve preso diversas vezes? Alguns irmãos nos disseram que passou dois anos na cadeia em Cesaréia e que também esteve preso em Roma, e em outros lugares. Não achamos adequado que um missionário da nossa Junta tenha folha corrida na Polícia.

O senhor causou tantos problemas para os artesãos em Éfeso que eles o chamavam de "o homem que virou o mundo de cabeça para baixo". Sensacionalismo é totalmente desnecessário em Missões. Deploramos, também, o vergonhoso episódio de fugir de Damasco escondido em um grande cesto.

Estamos admirados em ver sua falta de atitude conciliatória. Os homens elegantes e que sabem contemporizar não são apedrejados ou arrastados para fora dos portões da cidade, tampouco são atacados por multidões enfurecidas. Alguma vez parou para pensar que palavras mais amenas poderiam ganhar mais ouvintes? Remeto-lhe um exemplar do excelente livro "Como Ganhar os Judeus e Influenciar os Gentios", de Dálio Carnego.

Em uma de suas cartas, o senhor referencia a si mesmo como "Paulo, o velho". As normas de nossa Missão não permitem a contratação de missionários além de certa idade.
Percebemos que é dado a fantasias e visões. Em Trôade, viu "um homem da Macedônia" e em outra ocasião diz que "foi levado até o Terceiro Céu e que ouviu palavras inefáveis". Afirma ainda que viu o Senhor e que ele o confortou. Achamos que a obra de evangelização mundial requer pessoas mais realistas e de mente mais prática.

Em toda a parte por onde andou, o senhor provocou muitos problemas. Em Jerusalém, entrou em conflito com os líderes do seu próprio povo. Se alguém não consegue se relacionar bem com seu próprio povo, como pode querer servir no exterior? Dizem que tem o poder de manipular serpentes. Na ilha de Malta, ao apanhar lenha, uma víbora se enroscou no seu braço, picou-o, mas nada lhe ocorreu. Isso soa muito estranho para nós.

O senhor admite que enquanto esteve preso em Roma, "todos o esqueceram". Os homens bons nunca são esquecidos pelos seus amigos. Três excelentes irmãos, Diótrefes, Demas e Alexandre, o latoeiro, disseram-nos que acharam impossível trabalhar com o senhor e com seus planos mirabolantes.

Soubemos que teve uma discussão amarga com um colega missionário chamado Barnabé e que acabaram encerrando uma longa parceria. Palavras duras não ajudam em nada a expansão da obra de Deus.

O senhor escreveu muitas cartas às igrejas onde trabalhou como pastor. Em uma delas, acusou um dos membros de viver com a mulher de seu falecido pai, o que fez a igreja ficar muito constrangida e a excluir o pobre rapaz.

O senhor perde muito tempo falando sobre a segunda vinda de Cristo. Suas duas cartas à igreja de Tessalônica são quase totalmente devotadas a esse tema. Em nossas igrejas, raramente falamos sobre esse assunto, que consideramos de menor importância.

Analisando friamente seu ministério, vemos que é errático e de pouca duração em cada lugar. Primeiro, a Síria, depois, Chipre, vastas regiões da Turquia, Macedônia, Grécia, Itália, e agora o senhor fala em ir à Espanha. Achamos que a concentração é mais importante do que a dissipação dos esforços. Não se pode querer abraçar o mundo inteiro sozinho.

Em um sermão recente, o senhor disse "Longe de mim gloriar-me, a não ser na cruz de Cristo". Achamos justo que possamos nos gloriar na história da nossa denominação, no nosso orçamento unificado, no nosso Plano Cooperativo e nos esforços para criarmos a Federação Mundial das Igrejas.

Seus sermões são muito longos. Em certa ocasião, um rapaz que estava sentado em um lugar alto, adormeceu após ouvi-lo por várias horas, caiu e quase quebrou o pescoço. Já está provado que as pessoas perdem a capacidade de concentração após trinta ou quarenta minutos, no máximo. Nossa recomendação aos nossos missionários é: Levante-se, fale por trinta minutos, e feche a boca em seguida.

O Dr. Lucas nos informou que o senhor é um homem de estatura baixa, calvo, de aparência desprezível, de saúde frágil e que está sempre agitado, preocupado com as igrejas e que nem consegue dormir direito à noite. Ele nos disse que o senhor costuma levantar durante a madrugada para orar. Achamos que o ideal para um missionário é ter uma mente saudável em um corpo robusto. Uma boa noite de sono também é indispensável para garantir a disposição no trabalho no dia seguinte.

A Junta prefere enviar somente homens casados aos campos missionários. Não compreendemos nem aceitamos sua decisão de ser um celibatário permanente. Soubemos que Elimas, o Mágico, abriu uma agência matrimonial para pessoas cristãs aí em Roma e que tem nomes de excelentes mulheres solteiras e viúvas no cadastro. Talvez o senhor devesse procurá-lo.

Recentemente, o senhor escreveu a Timóteo dizendo que "lutou o bom combate". Dificilmente pode-se dizer que a luta seja algo recomendável a um missionário. Nenhuma luta é boa. Jesus veio, não para trazer a espada, mas a paz. O senhor diz "lutei contra as bestas feras em Éfeso". Que raios quer dizer com essa expressão?

Pesa-me muito dizer isto, irmão Paulo, mas em meus vinte e cinco anos de experiência, nunca encontrei um homem tão oposto às qualificações desejadas pela nossa Junta de Missões Mundiais. Se o aceitássemos, estaríamos quebrando todas as regras da prática missionária moderna.

Sinceramente,
A. Q. Cabeçadura
Secretário da Junta de Missões Mundiais
Autor: Anônimo

sábado, 5 de junho de 2010

O papel da Igreja

Por meio do endereço www.sigas.pe.gov.br, qualquer instituição sem fins lucrativos ligada à igreja pode se inscrever na Rede Estadual de Enfrentamento ao crack. Para isso, é preciso preencher o formulário, apresentar sugestões e dizer como quer participar

A Secretaria de Assistência Social pretende capacitar 20 mil pessoas a partir de julho, além de 18 mil entre os agentes de saúde. Os voluntários das igrejas cristãs estão incluídos no primeiro grupo para ajudar a aplicar o protocolo do crack em 1 milhão de famílias

As igrejas foram convidadas a participar de todas as etapas do plano de enfrentamento ao crack: prevenção social; acolhida e proteção; e criação de Centros de Atendimento de Usuários de Drogas, especialmente CAUD I (ambulatório) e CAUD II (abrigamento)

Os 31 Centros de Referência Regionais de Acolhimento a Usuários de Crack (CRAS) terão cadastros das famílias que enfrentam problemas com a droga. Os voluntários das igrejas capacitados terão acesso aos dados para dar apoio espiritual e social a essas famílias

Cada CRAS terá três consultórios de rua vinculados, que funcionarão em 48 vans. Os consultórios de rua terão três funcionários, dois de nível superior e um de nível médio. A Igreja pode dar suporte a esses consultórios de rua

As instituições ligadas às igrejas podem inscrever projetos para receber confinanciamento, por meio de convênio direto, para implantar Centros de Atendimento de Usuários de Drogas (Caud I) e (Caud II). Ainda há discussão de entidades ligadas à igreja podem ser confinanciadas na criação do Caud C (crack)

Ainda nesse mês de junho, vai haver um seminário convidando todos os integrantes da rede de enfrentamento ao crack, inclusive os religiosos

Na última etapa, a reintegração do usuário de crack, a igreja poderá participar de dois projetos de inclusão social, cedendo espaços para cursos profissionalizantes

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos

Instituições Religiosas no enfrentamento ao Crack


A s Igrejas Católica e a Evangélica vão se aliar ao estado para prevenir, acolher e ajudar a reinserir os usuários do crack na sociedade. O apoio dos religiosos ao programa estadual de enfrentamento da droga, lançado na semana passada, se dará por meio de instituições ligadas às igrejas, mas sem fins lucrativos. Os recursos disponíveis giram em torno de R$ 13 milhões, dentro dos R$ 55 milhões previstos para serem investidos pelo estado em ações emergenciais de combate à expansão da drogra no território pernambucano.A Secretaria de Desenvolvimento Social terminou, ontem, no Seminário Presbiteriano, localizado no bairro da Madalena, uma série de visitas que vinha fazendo às principais igrejas cristãs do estado.Num trabalho silencioso que realizava desde o mês passado, o governo conseguiu fechar o apoio ao plano com um dos segmentos mais influentes da sociedade.

A participação das igrejas ainda está sendo desenhada, mas já está tomando forma. O primeiro passo será um levantamento de todas as instituições que podem receber ajuda financeira do estado para trabalhar com o usuário de drogas. A inscrição na Rede Estadual de Enfrentamento ao Crack já pode ser feita por meio do endereço eletrônico www.sigas.pe.gov.br. Lá existe um formulário no qual se pode apresentar sugestões e dizer como quer participar. As melhores propostas serão escolhidas minuciosamente. O trabalho junto às igrejas foi feito pelo secretário de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Roldão Joaquim, e pelo secretário executivo da mesma pasta, Acácio Carvalho.

A problemática foi discutida com as principais denominações da igreja evangélica (Assembleia de Deus, Batista e Presbiteriana), com as dioceses católicas do interior e com o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. As sugestões foram colhidas em cada encontro e o debate está bem avançado. Segundo Acácio, as igrejas podem se integrar nas três frentes do plano contra o crack lançado na semana passada: prevenção, acolhimento e proteção, além de inclusão social.

A articulação junto às igrejas cristãs chegou a público ontem, embora já tivesse sido anunciada pelo governador Eduardo Campos (PSB) que convidou toda a sociedade a participar do plano. O secretário Acácio Carvalho considera de fundamental importância o envolvimento das entidades religiosas, porque estão diretamente ligadas às comunidades mais carentes da sociedade, onde o vício do crack tem se ramificado com mais frequência. Segundo Acácio, a fiscalização dos recursos não será problema porque já existe uma estrutura montada no Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Ele funciona em 12 regiões e controla os 600 convênios de assistência social assinados com a secretaria.

"Estimamos que esse número de convênios aumente para uns 650 ou pouco mais. Roldão Joaquim já fez contato com as dioceses do interior, com Dom Fernando Saburido, e com as principais igrejas evangélicas", contou secretário executivo. Acácio Carvalho disse, ainda, que a capacitação dos voluntários religiosos e de todos os demais segmentos da sociedade começa a partir de julho. Antes disso, contudo, todos os inscritos na rede estadual de enfrentamento ao crack (incluindo padres e pastores) devem participar de um seminário sobre o assunto ainda neste mês. De acordo com o coordenador jurídico da Secretaria de Desenvolvimento Social e membro do conselho de combate às drogas, José Edson Barbosa, as igrejas têm autoridade moral e espiritual para entrar nesse enfrentamento, no sentido de orientar os fieis e chegar junto às comunidades carentes para identificar o problema.

"Todos aqueles que têm influência efetiva junto às famílias devem entrar nessa luta", afirmou, num discurso para cerca de 15 reverendos da Igreja Presbiteriana. Só esta denominação, por exemplo, existem cerca de 200 templos.
Fonte: Diario de Pernambuco

domingo, 30 de maio de 2010

Capitão da Seleção Brasileira conta seu testemunho e fala de sua vida como evangélico e jogador


“A Bíblia é meu manual de instrução.” A frase convicta e edificante é de quem poderá erguer a tão esperada taça do hexacampeonato brasileiro na Copa do Mundo de 2010, realizada entre junho e julho, na África do Sul. O zagueiro e capitão da Seleção Brasileira, Lucimar Ferreira da Silva, o Lúcio, de 32 anos, é mais que um líder em campo. Natural de Planaltina (DF), ele também capitaneia a semeadura da Palavra de Deus entre os jogadores evangélicos que vestem a camisa amarelinha. E o grupo de boleiros seguidores da Bíblia não é pequeno. Inclui Kaká, Felipe Melo, Gilberto Silva, Luisão, Juan, Josué e até o auxiliar técnico Jorginho, presidente do ministério dos Atletas de Cristo.

Sempre após os jogos e treinamentos, eles se unem para momentos de pregação, oração e leitura bíblica. Se depender da fé, o hexa é nosso. A seguir, confira a entrevista exclusiva concedida pelo capitão Lúcio ao portal da SBB.


SBB: Há quanto tempo você é evangélico e como foi seu primeiro contato com a Bíblia?
Lúcio: Já faz 12 anos. Fui à igreja pela primeira vez com a minha mãe. Foi algo muito bom que aconteceu em minha vida e, graças a Deus, consegui me manter na igreja. Sou grato a Ele pela paciência e graça comigo e com minha família.


SBB: Costuma ler a Bíblia sempre na concentração antes dos jogos? E no ambiente da Seleção Brasileira?
L.: Em geral, sempre que posso procuro ler a Bíblia, pois isso é algo que me ajuda todos os dias. Na seleção, fazemos as reuniões em horários livres sem interferir no trabalho da equipe.


SBB: Qual sua tradução bíblica preferida?
L.: Aprecio muito a Almeida Revista e Atualizada.


SBB: Qual livro ou texto bíblico mais te inspira para jogar?
L.: Minha passagem preferida é Efésios 6.10, que fala sobre a armadura de Deus. Pois é isso o que peço sempre a Deus, sua proteção.


SBB: Você acha que a fé em Deus pode influenciar num bom desempenho e conquistas dentro de campo? Por quê?
L.: Creio sim que a fé é importante e, na minha vida, sempre fez a diferença. Mas com certeza o trabalho, a dedicação e o sacrifício no dia a dia são também, sem dúvida, fundamentais. Pois é dentro de campo que procuro fazer o meu melhor. O mais entrego a Deus.


SBB: Como é na Seleção Brasileira a convivência dos jogadores evangélicos com os não evangélicos?
L.: Vejo todos como amigos e sei que Deus ama a todos da mesma maneira. A convivência é muito boa, com respeito, amor e, até hoje, esta receita tem funcionado muito bem.


SBB: O que você acha da restrição da Fifa às mensagens religiosas dentro de campo?
L.: Temos, sobretudo, que respeitar. Mas creio que Deus vai nos dar uma forma de poder testemunhar seu amor ao mundo, lembrando que nosso próprio comportamento dentro de campo também pode ser usado por Deus para testemunhar.


SBB: O que a Bíblia representa na sua vida pessoal e profissional?
L.: A Bíblia tem sido meu manual de instrução. Ela me ensina a andar de acordo com a vontade de Deus. E Deus sabe o que é melhor para nós. Ele tem me mostrado a salvação e me ajudado a conquistar vitórias na minha vida e meu trabalho. E minha maior vitória é ter Deus no meu lar, com minha esposa e filhos. Essa é nossa maior vitória.
Fonte: SBB / Gospel+

Pastor gay quer impedir venda de cds gospel com música contra homossexualismo


No começo do mês de maio o pastor homossexual e fundador da Igreja Cristã Contemporânea, Marcos Gladstone, entrou com uma representação junto ao Ministério Público Estadual contra Toninho de Aripurú, compositor da música “Adão e Ivo”.

O pastor também acusou o intérprete da música, Emanuel de Albertin, de postar um vídeo no youtube com a sua música, usando como plano de fundo uma foto de seu casamento e alguns dizeres contra a realização da cerimônia.

Desta vez Marcos Gladstone estuda a possibilidade de entrar com uma ação contra a venda de CD de Emanuel de Albertin. Ontem Gladstone e o pastor Fábio Inácio fizeram uma reunião com o subprocurador de Justiça dos Direitos Humanos. O caso foi encaminhado à 1ª Central de Inquérito e à Promotoria de Tutela Coletiva.

Essa nova ação diz respeito a um novo vídeo postado no youtube com a música e propaganda de seu novo CD, além de telefones para contatos para shows e para venda de CDS. Para os pastores homossexuais cantar a música “Adão e Ivo” é uma diversão para Emanuel de Albertin e uma forma de ficar famoso.

Escrito sobre uma bandeira gay, no início do vídeo aparece os seguintes dizeres: “Ele virou notícia nacional e internacional por ter lançado uma música onde na letra expressa a opinião de Deus, da verdadeira Igreja e da família sobre o casamento gay (…).Emanuel de Albertin, o cantor mais polêmico da música gospel”.

Em recente entrevista no programa Super Pop, da REDE TV!, Emanuel de Albertin disse que não é o autor do vídeo em que mostra a foto de casamento dos pastores e que não concorda com o processo, porém não iria deixar de cantar a música e lembrou que é um cantor independente, portanto não possui uma gravadora.

No programa ele pediu que fosse retirado o vídeo do youtube e afirmou que não é homofóbico, mas que a música reflete a opinião da Igreja.

Fonte: Gospel+

terça-feira, 25 de maio de 2010

SEMANA DA FAMÍLIA


"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Salmo 127:1).

A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias, poderemos começar a entender as grandes bênçãos que Ele preparou para nós, através de lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. É com esse intuito que a Igreja Congregacional Vale da Bênção Central realiza, entre os dias 27 e 30 de maio de 2010, uma programação especial dedicada à família.
Confira a programação:

• 27/05 (quinta-feira), às 19h30min
Tema: AS FINANÇAS NA FAMÍLIA
Direção: Depto. de Homens – Preletor: Dc. Paulo Nascimento (Santa Cruz do Capibaribe)

• 28/05 (sexta-feira), às 19h30min
Tema: FILHOS – PADRÃO BÍBLICO OU PÓS MODERNO?
Direção: Depto. de Mocidade – Preletor: Pr. Anacleto (Caruaru)

• 29/05 (sábado), às 19h30min
Tema: VIDA CONJUGAL E SEXUALIDADE
Direção: Depto. de Auxiliadoras - Preletor: Pr. Fábio Brasileiro (Caruaru)

• 30/05 (Domingo – EBD), às 9h30min
Tema: O IDOSO NA FAMÍLIA
Direção: Superintendência da EBD – Preletor: Pr. Júnior

• 30/05 (Domingo – culto solene), às 19h30min
Tema: FAMÍLIA – PLANO DE DEUS
Direção: Depto. de Adolescentes – Preletor: Pr. João Carlos

I ENCONTRO DE OFICIAIS CONGREGACIONAIS

I ENCONTRO DE OFICIAIS CONGREGACIONAIS
Local: II Igreja Congregacional Vale da Bênção de Caruaru (Vila Kennedy)
Data: 05 de junho de 2010 (sábado)
Horário: 14h às 21h30min (dois períodos de palestra)
Preletor: Pr. Eudes Lopes (João Pessoa – ex-presidente da Aliança)
Valor: R$ 10,00

A palestra começa às 14h, sendo que, a tarde, ocorrerá uma parada para o coffee break e, à noite, haverá um jantar.

Observações: a saída dos oficiais da I Igreja Vale da Bênção de Santa Cruz está prevista para as 12h30min de frente ao templo.

sábado, 22 de maio de 2010

Heterossexualidade sem homofobia e homossexualidade sem heterofobia


Na próxima semana, acontecerá aqui em Viçosa a 1ª Semana da Diversidade Sexual, envolvendo toda a comunidade universitária. Um dos objetivos é combater a “discriminação contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais”, o que tem sido chamado acertadamente de homofobia.

Se este objetivo for alcançado, me darei por satisfeito, mesmo não abrindo mão das minhas convicções cristãs contrárias à prática da homossexualidade. Primeiro, porque, em tempos bastante remotos, eu não sabia diferenciar uma coisa da outra, misturando a formação heterossexual com alguma dose de discriminação. Se todos somos igualmente marcados pelo pecado, tanto potencialmente como na prática, a discriminação torna-se ridícula e hipócrita, além de aumentar mais um pecado ao nosso vergonhoso currículo moral. Segundo, porque a oposição que alguns fazem ao homossexualismo não é educada, inteligente, coerente e caridosa. Há casos de agressão verbal e física. Em alguns setores muçulmanos acentuadamente fundamentalistas, os homossexuais podem até ser condenados à morte. Em maio de 1998 visitei o campo de concentração de Mauthausen, na Áustria, e vi uma placa assinalando que, entre os prisioneiros, alguns não eram nem judeus, nem inimigos políticos da Alemanha nazista, mas apenas homossexuais.

Em contrapartida, os homossexuais não podem dar lugar à heterofobia. Eles devem sair do armário sem pretender colocar os héteros dentro dos armários vazios. A sociedade precisa enxergar esse processo em andamento. Se os homossexuais podem defender a bandeira da homossexualidade, por que os heterossexuais não podem defender a bandeira da heterossexualidade?

Se a consciência de um homossexual não o deixa em paz, apesar do apoio ostensivo da mídia, de alguns profissionais da saúde e até mesmo de algum líder religioso, por que não se pode dar a ele auxílio psicológico ou pastoral, caso a pessoa espontaneamente o solicite? Se uma igreja se recusa a celebrar um casamento gay ou a ordenar padre ou pastor um homossexual praticante, por que zombar, perseguir, maltratar ou prender o responsável por esse comportamento, exigido por seu credo? Os homos querem liberdade de pensamento e de ação. O mesmo acontece com os héteros.

A prática homossexual é condenada pelas três religiões monoteístas do planeta: o cristianismo, o judaísmo e o islamismo. No caso dos protestantes (este é o meu caso), enquanto estes se conservarem fiéis às Escrituras Sagradas, sua única regra de fé e prática, a conduta homossexual será considerada um desvio sexual. Mas à luz da mesma Bíblia, eu também não posso odiar o gay, a lésbica, o bissexual, o travesti e o transexual!


• Elben César, diretor-redator da revista Ultimato

domingo, 2 de maio de 2010

35º Congresso Nacional DEMEC

As inscrições para o 35º Congresso Nacional do DEMEC já estão abertas, através do site do DEMEC. O congresso será realizado na cidade de Tamandaré/PE, na Colônia de Férias do SESI(foto acima), entre os dias 21 e 24 de abril de 2011.

O valor das inscrições é de R$200,00, podendo ser optado qualquer dos planos abaixo:
Forma de pagamento:
Plano (A) Abril: 12 x R$ 16,70 = R$ 200,00
Plano (B) Maio: 11 x R$ 18,20 = R$ 200,00
Plano (C) Junho:10x R$ 20,00 = R$ 200,00
Plano (D) Julho: 9 x R4 23,35 = R$ 210,00
Plano (E) Agosto:8 x R$ 27,50 = R$ 220,00
Plano (F) Setembro:7x R4 30,00 = R$ 220,00
Plano (G) Outubro:6 x R4 38,35 = R$ 230,00
Plano (H) Novenbro: 5 x R$ 46,00 = R$ 230,00
Plano (I) Dezembro: 4 x R$ 57,50 = R$ 230,00
Plano (J) Janeiro:3 x 90,00 = R$ 270,00
Plano (L) Fevereiro: 2 x R$ 135,00 = R$ 270,00
Plano (M) Março: 1 x R$ 270,00

1º Congresso Regional do DEMEC





Jovens da 1ª Igreja Congregacional Vale da Bênção participaram do 1º Congresso Regional do DEMEC, realizado na cidade de Garanhuns. Com tema: Caráter Cristão: Realmente transformado? E o lema: “Transformai-vos pela renovação da vossa mente” Rm. 12:1 e 2.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

PROGRAMAÇÃO DO ANIVERSÁRIO DA IGREJA

SEXTA – Dia 16
Noite: 19h30
Direção: Pr. Paulo Roberto
Pregação: Pr. Fábio Brasileiro
Louvor: Grupos Locais das Congregações

SÁBADO – Dia 17
Noite: 19h30
Direção: Pr. Júnior
Pregação: Pr. Calvino Rocha
Louvor: Grupos da 1ª Igreja /Lívia

DOMINGO – Dia 18
Manhã (Escola Bíblica Dominical): 9h30
Direção: Superintendência
Pregação: Pr. Severino Carlos
Louvor: Grupo Átrios / Lívia / Miriã Calado

Noite: 19h30
Direção: Pr. João Carlos
Pregação: Pr. Severino Carlos
Louvor: Grupo Átrios/ Manancial / Filhas de Jerusalém / Lívia / Miriã
Calado

Avanço Missionário em Jupi


sábado, 10 de abril de 2010

Evangélicos tentam ajudar vítimas dos deslizamentos no Rio


Enquanto os governos do Rio de Janeiro ainda tentam resgatar sobreviventes dos deslizamentos de terra causados pelas fortes chuvas, igrejas e organizações evangélicas se veem assustadas devido à proximidade da tragédia e se esforçam para socorrer as famílias. Elas abrem suas portas para abrigar as vítimas, arrecadam alimentos, donativos e material de saúde.

É o caso da Igreja Presbiteriana Betaninha, em Niterói (a cidade mais atingida). Em um comunicado por e-mail, a igreja destaca que as doações são de “extrema urgência”. “Por isso, anotem e levem as doações até nossa igreja, que em seguida repassará ao posto oficial da prefeitura”, diz a mensagem. Missionários da organização Jovens com uma Missão (Jocum) trabalham sem parar no morro do Borel, localizado no bairro Tijuca, na zona norte do Rio, para encaminhar desabrigados e assisti-los em suas necessidades básicas. A Igreja Batista Itacuruçá, também localizada no Borel, está arrecadando doações.

Já o Exército de Salvação montou equipes de emergência para atuarem em alguns bairros do Rio e em Niterói (mais precisamente no morro do Bumba, um antigo lixão onde moram cerca de 200 pessoas). O Exército de Salvação está também convocando os cristãos para que se unam em oração no próximo domingo (11/04) em favor dos seus funcionários e voluntários que estão ajudando as vítimas. “Deus pode usá-los para serem meios de conforto e esperança para aqueles que não possuem mais nada para servir de apoio”, diz o major Teófilo Chagas.

Em carta publicada na internet, o teólogo Ariovaldo Ramos confessa que em situações como esta é difícil receber consolo. “Não há consolo possível. Nessa hora, retoma-se a coragem, fertiliza-se a esperança, e a gente retoma a vida, mas consolo… difícil!”

A Igreja Batista do Rio Comprido, em Santa Teresa, Rio, que também sofre com os deslizamentos, começou a acolher pessoas e arrecadar donativos. “Desde ontem temos mantido contato direto com a comunidade e a igreja abriu seu templo para acolher desabrigados. Os membros da igreja abriram suas casas e acolheram muitas pessoas, tanto para dormir, quanto com alimentação. Conseguimos edredons, mas não colchões para todos”, relata o pastor Clemir Fernandes.

A Rede SOS Global, especializada em emergências como essa, lançou a campanha SOS Rio e montou uma base de socorro em São Gonçalo, onde 40 casas foram destruídas. A coordenação está arrecadando medicamentos, fraldas para bebê e geriátricas, leite, material de limpeza e de higiene pessoal, além de cobertores. Toda a ajuda será canalizada pelos departamentos de missões de duas igrejas parceiras da rede em São Gonçalo.

O temporal que provocou a tragédia no Estado do Rio começou no final da tarde de segunda-feira (5). A capital e a região metropolitana praticamente ficaram paralisadas na terça-feira. Somente nesse dia, choveu mais do que o esperado para todo o mês, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Os números mais atuais da Defesa Civil do Estado informam que a quantidade de desabrigados em municípios das regiões metropolitana, Baixada Fluminense, Baixada Litorânea e Serrana é de 3.262, enquanto que o total de desalojados já soma 11.439 pessoas. Somente na capital, são cerca de 5 mil desabrigados.
Fonte: Ultimato.com

Escândalo com assinatura

Carta do então cardeal Joseph Ratzinger, em 1985, reforça denúncias de que o atual papa não buscava a punição de religiosos envolvidos em casos de abuso sexual. Vaticano preferiu não se pronunciar sobre o conteúdo do documento

Uma carta datilografada em latim, datada de 6 de novembro de 1985 e com a assinatura do então cardeal Joseph Ratzinger, reforça as acusações de que a alta cúpula do Vaticano preferia encobrir os casos de desvios sexuais dos seus subordinados. O documento, obtido pela agência de notícias Associated Press, desmonta a versão apresentada pela Santa Sé de que o atual papa Bento XVI não bloqueou a remoção de padres pedófilos na época em que era responsável pela Congregação para a Doutrina da Fé.

"É preciso tomar o máximo de cuidados paternais que for possível"
Joseph Ratzinger - Papa Bento XVI
Na carta, que integra correspondência trocada entre a diocese de Oakland (nos Estados Unidos) e o Vaticano, Ratzinger resistia aos apelos para suspender um padre da Califórnia suspeito de abusar sexualmente de crianças. O futuro papa alegava que qualquer decisão de afastar o religioso deveria levar em linha de conta "o bem da igreja universal", e "o prejuízo que a suspensão poderia vir a ter na comunidade dos fiéis de Cristo, particularmente considerando a juventude". O padre em questão, Stephen Kiesle, tinha na época 38 anos. Ele só removido do sacerdócio em 1987. Em 2004, Kiesle foi julgado por 13 acusações de abuso sexual sobre menores e condenado em 2004 a seis anos de prisão.

O porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombardi, confirmou que a assinatura na carta era mesmo de Ratzinger, mas se recusou a comentar o conteúdo do texto. "O gabinete de imprensa não considera necessário responder a todo e qualquer documento, retirado do seu contexto, relativamente a situações legais particulares". Ele disse ainda que "não é estranho que existam documentos isolados com a assinatura do cardeal Ratzinger".

Fonte: Diario de Pernambuco

terça-feira, 6 de abril de 2010

PROGRAMAÇÃO DO ANIVERSÁRIO DA IGREJA

SEXTA – Dia 16
Noite: 19h30
Direção: Pr. Paulo Roberto
Pregação: Pr. Fábio Brasileiro
Louvor: Grupos Locais das Congregações

SÁBADO – Dia 17
Noite: 19h30
Direção: Pr. Júnior
Pregação: Pr. Calvino Rocha
Louvor: Grupos da 1ª Igreja /Lívia / Hélio

DOMINGO – Dia 18
Manhã (Escola Bíblica Dominical): 9h30
Direção: Superintendência
Pregação: Pr. Severino Carlos
Louvor: Grupo Átrios / Lívia / Miriã Calado

Noite: 19h30
Direção: Pr. João Carlos
Pregação: Pr. Severino Carlos
Louvor: Grupo Átrios/ Manancial / Filhas de Jerusalém / Lívia / Miriã
Calado

domingo, 28 de março de 2010

Pastor produtor dos filmes Desafiando Gigantes e À Prova de Fogo critica a Teologia da Prosperidade


“Reavivamento não se trata de uma grande multidão, mas trata-se de pessoas quebrantadas que querem ficar bem com Deus”, diz o pastor da igreja que produziu os filme cristãos “Desafiando Gigantes”. “A Virada” e “À Prova de Fogo”.

“Dependendo do tempo, lugar e pessoas, reavivamento pode parecer diferente”, disse Michael Catt, pastor sênior da Igreja Batista de Sherwood em Albany, Geórgia (EUA). Mas todas as partes reavivam alguns elementos em comum: o arrependimento, a confissão, restauração e quebrantamento.

“Se nós estamos com fome e sede por Deus, se existe um desejo de mais, se há uma insatisfação com os santos, acreditando que com certeza Deus morreu por mais do que aquilo que estamos vendo em nossa igreja típica de hoje, estes são os elementos para um renascimento”, disse Catt, em uma entrevista para seu novo livro O poder da entrega: quebrantamento e reavivamento, lançado neste mês nos EUA.

Catt afirmou claramente que o livro não é sobre o crescimento da igreja. Pelo contrário, é sobre a purificação da igreja. “E se nós pedíssemos desculpas pelas coisas que varremos para debaixo do tapete e ignoramos dizendo: ‘Senhor, nós pecamos contra ti e pedimos o seu perdão pelo que fizemos”, indagou o pastor e produtor do filme.
O movimento do teologia da prosperidade e seus ensinamentos, entretanto, apresentam um problema para a renovação, porque confunde as pessoas, observou ele. Teologia da prosperidade, tal como definido pela Lausanne Working Group é o ensinamento de que “os fiéis têm o direito de ter as bênçãos de saúde e riqueza e que eles podem obter essas bênçãos através de confissões de fé positiva, mediante a fiel pagamentos de dízimos e ofertas”.

Catt apontou para um artigo encontrado na edição de dezembro da revista Atlantic. No artigo “Por que o cristianismo causou a batida?”, é questionado se o ensino do teologia da prosperidade desempenha um papel na América Latina por causa da crise econômica e habitacional.
A revista criticou que o teologia da prosperidade incentiva as pessoas a comprarem coisas que não podem pagar e ensina que elas não devem ser preocupar porque Deus quer abençoar materialmente aos fiéis. Se eles têm fé suficiente, então Deus proverá os meios.
“Às vezes o teologia da prosperidade e do sentir-se bem gospel dizem às pessoas o que elas querem ouvir”, disse Catt. “Mas quando você coloca que, ao lado do ensinamento de Jesus de carregar a cruz, a única razão para a cruz no primeiro século estar morrendo, então como encaixar o ‘morrer a cada dia para crucificar sua carne’ e ‘a teologia da prosperidade’?”
O pastor batista disse que para ele se o sermão não funciona em uma cabana de lama em um país do terceiro mundo, então provavelmente não é verdadeiro.
Fonte:gospelmais