sexta-feira, 29 de junho de 2012

Número de católicos diminui e aumenta o de evangélicos, mostra Censo


O número de brasileiros que se declaram católicos continua em queda. Nos últimos 20 anos a diminuição desse contingente no total da população do país foi aproximadamente 22%. Em 1991, oito em cada dez brasileiros se diziam pertencentes a essa religião; em 2010, pouco mais de seis fizeram a mesma afirmação. Por outro lado, os grupos evangélicos, que passaram de 9% em 1991 para 22,2% em 2010, são os que mais cresceram no mesmo período. Somente na última década foi observado um aumento de cerca de 16 milhões de pessoas que se declararam evangélicas.

A constatação faz parte do Censo Demográfico 2010 – Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência, divulgado hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O documento traz informações do perfil religioso da população brasileira, além de dados sobre a distribuição espacial das pessoas com deficiência, sua estrutura por idade, escolaridade e inserção no mercado de trabalho.

O pesquisador da coordenação de população e indicadores sociais do IBGE, Cláudio Crespo, destacou que entre os evangélicos o grupo que mais cresce é o dos pentecostais, que inclui as igrejas Assembleia de Deus, do Evangelho Quadrangular, Maranata e Nova Vida. Em 2010, seis em cada dez evangélicos e um em cada dez brasileiros já declaravam frequentar essas igrejas. Por outro lado, o número de evangélicos de missão ou tradicionais, como luteranos, presbiterianos, metodistas, batistas e congregacionais, ficou estável e correspondia, em 2010, a 18,5% dos evangélicos e a 4,1% dos brasileiros.

“Com certeza, 80% dos que deixam de ser católicos se tornam evangélicos pentecostais, principalmente em função de essas igrejas contarem com uma linguagem mais urbana, mais metropolitana, própria dos nossos tempos”, explicou.

Apesar desse movimento ser liderado pela igreja Assembleia de Deus, que foi a que mais cresceu entre 2000 e 2010, passando de 8,4 milhões para 12,3 milhõee de fiéis, o documento ressalta que a Igreja Universal do Reino de Deus, que também faz parte do grupo das pentecostais, perdeu quase 300 mil adeptos, passando de 2,1 milhões para 1,9 milhão na última década.

Em relação à distribuição espacial da população evangélica, há uma concentração que acompanha a expansão da fronteira agrícola e o litoral do Sudeste, revelando uma influência dos deslocamentos populacionais.

“As igrejas pentecostais crescem com bastante vigor nas regiões metropolitanas do Rio e de São Paulo muito em função da migração de fluxos vindos do Norte e do Nordeste”, acrescentou.

A redução no percentual de católicos ocorreu em todas as regiões, tendo sido mais intensa no Norte, berço da igreja Assembleia de Deus (de 71,3% para 60,6%), enquanto os evangélicos aumentaram sua representatividade nessa região, de 19,8% para 28,5%. Entre os estados, o menor percentual de católicos foi encontrado no Rio de Janeiro (45,8%) e o maior no Piauí, com 85,1%.
Com informações da Agência Brasil

domingo, 3 de junho de 2012

Sergio Lopes - DVD O Amor de Deus ( Completo )

Dizer Deus é amor



Ricardo Gondim
Faz-se malabarismo com o texto bíblico. Usam-se versículos para tudo. Capítulos servem, ao mesmo tempo, para abençoar a guerra e semear a paz. Nada como um texto canônico para validar mecanismos opressores que perpetuam a pobreza. Como a sagrada Escritura já serviu  para acalmar a revolta dos excluídos!
Um dos textos mais usados, celebrados e repetidos da Bíblia é o capitulo 13 da primeira epístola aos Corintios. Talvez tão celebrado por tratar do amor. Declamado em casamentos. Musicado por diferentes artistas. Seus 13 versículos valem até como cartilha de auto ajuda: “Como aprender a amar bem”.
Geralmente, os três primeiros versículos servem para explicar que amor é mais nobre que dogma, carisma e desempenho religioso:
“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá”.
A partir do versículo 4, Paulo descreve alguns atributos do amor. Sua descrição é nobre:
“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.
Belíssimo! repetem até os não religiosos. Acontece que a lista não é receita. Deus é descrito como essencialmente amor. Sendo assim falar de amor é também falar de Deus.
É possível projetar  o pensamento de Paulo sobre o amor na percepção de quem Deus é. Se Deus é amor e o amor tudo sofre – Deus sofre. Se Deus é amor e o amor tudo crê – a existência humana é fruto de um acreditar divino. Se Deus é amor e o amor tudo espera – Deus então espera, aguarda, pacientemente por respostas humanas. Se Deus é amor e o amor tudo suporta – o sofrimento que se universalizou produz uma dor incalculável no coração de Deus.
Infelizmente a cristandade ocidental preferiu compreender Deus a partir da onipotência. Caso tivesse prestado mais atenção ao que a revelação do amor indica, com certeza haveria menos ateus no mundo.
Nunca é preciso hesitar: o amor é simultaneamente frágil e avassalador. Jesus chorou sobre a impenitente Jerusalém.Lamentou a partida de um jovem rico. E contou uma parábola usando a figura de um pai abandonado pelo filho para revelar os sentimentos divinos. O amor que vulnerabiliza também salva.
O que é atrativo em Cristo? Que não sejam as descrições de sua majestade, mas de sua humildade. Sua glória foi revelada na cruz em não em tronos; no perdão e não em vingança.  O texto diz peremptoriamente que o Pai lhe deu um nome que está acima de todos os nomes porque jamais cobiçou poder, mas viveu para servir. Depois de ressuscitado Jesus não procurou esmagar seus algozes. Para sempre se manteve como cordeiro.
O Deus encarnado expressou, com mansidão e humildade, que não há outra maneira de perceber Deus senão na ternura e na mansidão.
Qualquer deus que tente se impor através do poder ou com apelos mágicos não passa de um ídolo.
Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele… No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo“. [1João 16-18]
Soli Deo Gloria

Deputado João Campos é reeleito presidente da Frente Parlamentar Evangélica por unanimidade



No último dia 22 a Frente Parlamentar Evangélica do Congresso votou pela nova diretoria do grupo. Por unanimidade de votos a associação, que representa as diversas denominações evangélicas no Congresso Nacional, reelegeu como presidente o deputado João Campos (PSDB-GO).
Reconduzido ao cargo pela terceira vez, o deputado lidera a Frente desde 2009, e seu trabalho vêm sendo muito elogiado pelos colegas.
Os integrantes da chamada Bancada Evangélica, têm sido protagonistas de diversas discussões no meio político nacional, principalmente em questões com aborto, drogas e homossexualismo. Como exemplo dessa atuação se destaca o veto ao Kit anti-homofobia, apelidado de “Kit Gay” quando, após pressão da Bancada, o então ministro da educação, Fernando Haddad, anunciou que a presidente Dilma Rousseff havia vetado o kit.
Os representantes evangélicos lutam também contra a liberação do uso de drogas e para que o aborto não seja descriminalizado.
Confira a composição da diretoria da Frente:
PRESIDÊNCIA
Presidente Dep. João Campos /PSDB/GO – Assembleia de Deus
Vice-Presidente Dep. Antony Garotinho PR/RJ – Presbiteriana
Vice-Presidente Dep. Benedita da Silva PT/BA – Presbiteriana Renovada
Vice-Presidente Dep. Paulo Freire PR/SP – Assembleia de Deus
Vice-Presidente Dep. Roberto de Lucena PV/SP – O Brasil Para Cristo
Vice-Presidente Senador Walter Pinheiro PT/BA – Batista


Interessante é que a "Bancada religiosa" se destaca por ser a mais ausente, inexpressiva e processada. Conforme dados do Transparência Brasil  a situação é essa:

1) Da bancada "evangélica", todos os deputados que a compõe respondem processos judiciais;
2) 95% da referida bancada estão entre os mais faltosos;
3) 87% da referida bancada estão entre os "mais inexpressivos" do DIAP;
4) Na última década não houve um só projeto de expressão, ou capaz de mudar a realidade do país, encabeçado por um parlamentar evangélico.

Confira a relação dos parlamentares, nº do processo e suas respectivas igrejas no link abaixo: http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/images/stories/PDF/noticias2012/deolho/luisnassif28052012_bancada_religiosa.pdf

Brasil pode ter partido islâmico


O blog da Sociedade Islâmica do Maranhão revela estar havendo entre as comunidades de muçulmanos um debate para a criação do PIB (Partido Islâmico Brasileiro). No blog há, inclusive, o que seria a bandeira de um Brasil de Maomé: uma lua crescente com uma estrela (símbolo do Islã) – veja foto, no lugar da inscrição positivista “ordem e progresso” e do Cruzeirodo Sul (que pode ser tomado como uma referência ao cristianismo).

O autor do post que apresentou uma proposta para a doutrina do partido se manteve no anonimato, identificando com o nome da sociedade, embora em alguns trechos escreva na primeira pessoa. É de se supor que seja um diretor da SIM. Ele afirmou que o lema do PIB é “Islã, Propriedade e Família”. O que lembra a TFP (Tradição, Família e Propriedade), uma organização católica de ultradireita.

O autor do post, contudo, ressaltou que o PIB vai combater “as doutrinas socialista e fascista”. “Queremos apresentar uma alternativa concreta ao povo brasileiro, a qual não é capitalista, nem comunista, não é liberal nem socialista, mas é única e exclusivamente ISLÂMICA”, escreveu.


O autor reconheceu que ainda é cedo para iniciar uma campanha para o recolhimento das 450 mil assinaturas para a criação do partido, conforme exige da legislação. Por isso, o “momento é para a construção [informal] de diretórios municipais e estaduais e depois o diretório nacional”.


Ele sugeriu colocar o nome do partido em “banho-maria”, de modo que possa ser mudado, se preciso, para torná-lo mais digerível, conforme ficou subentendido no blog. Disse que o partido islâmico vai ter de enfrentar uma grande oposição porque “o Islã propõe uma total inversão da maioria dos valores cultuados pela sociedade brasileira”.


Como exemplos, mencionou que o islamismo não admite a cobrança de juros e a comercialização de bebidas alcoólicas. Por isso, disse, bancos e setor de bebidas estão entre os principais “inimigos” do Islã.


Ele reconheceu que, se fosse criado agora, o partido islâmico não teria condições de enfrentar os conflitos desencadeados pela sua proposta de “inversão dos valores” dos brasileiros. Escreveu que a estratégia agora é a de “acúmulo de forças”, o que inclui, já nas próximas eleições, apoiar candidatos a vereador e a prefeito de partidos que “sejam aprovados pelo movimento [dos muçulmanos]”.


O autor revelou que se tornou muçulmano há dois anos e que participou da criação em 2005 do PSOL, partido que, segundo ele, se desviou de seus objetivos. “Quando me reverti ao Islã, abandonei esta militância por acreditar que não há alternativa para o futuro da humanidade nas propostas defendidas por socialistas, capitalistas, fascistas, comunistas e outros istas”, disse. “O futuro e a libertação da barbárie passam, inequivocamente, PELO ISLÃ!”
Não há dados oficiais sobre quantos brasileiros são muçulmanos. A estimativa de suas lideranças varia muito, vai de 200 mil a mais de um 1 milhão de fiéis.

Atriz afirma que sem Deus não teria conseguido interpretar personagem


A atriz Débora Secco declarou em entrevista para uma revista feminina que sem Deus ela não seria capaz de interpretar Raquel Pacheco, a personagem principal do filme Bruna Surfistinha, baseado na história real de uma ex-garota de programa que ficou conhecida por escrever um diário virtual sobre sua vida.

“Sem ele não seria capaz de fazer nada, não teria conseguido interpretar a Bruna Surfistinha, por exemplo. Fiz um pacto com o amor. Esse sentimento é o que move minha vida hoje”, declarou ela.

Débora Secco é uma das principais atrizes brasileiras e nesse filme conseguiu um público recorde nas bilheterias do país e ainda foi indicada a diversos prêmios por sua interpretação.

As cenas desse longa foram bastante ousadas, afinal contava a história de uma garota de classe média que fugiu de casa e encontrou na prostituição uma forma de sobreviver.

Raquel Pacheco chegou a ter centenas de clientes durante o período que trabalhou como prostituta, até que se envolveu com um deles e acabou se casando.

Débora não é a primeira atriz a agradecer a Deus pelo sucesso que tem, mesmo interpretando personagens que geram críticas entre os mais religiosos. O ator Marcelo Serrado, que viveu o Crô, um mordomo homossexual em Fina Estampa, agradeceu, em uma igreja, a Deus o sucesso alcançado.