Organizações e redes evangélicas participaram do Fórum Social Temático, que começou no dia 24 e se estendeu até o dia 29 de janeiro, em Porto Alegre, RS. O evento, que é a edição preparatória do Fórum Social Mundial (Cúpula dos Povos) que acontecerá paralelamente ao Rio+20 (conferência da ONU para o meio ambiente no Rio de Janeiro em junho), abriu espaço para organizações e movimentos que queiram discutir temas relacionados ao que fazem.
RENAS (Rede Evangélica Nacional de Ação Social), Visão Mundial, Rede FALE, Evangélicos pela Justiça, Asas de Socorro e outros dirigirão palestras na quinta-feira e no sábado. “Justiça Socioambiental e Cristianismo: o lugar da Igreja na luta contra a pobreza e o modelo de desenvolvimento brasileiro”.
Na quinta-feira, o tema foi “Mudanças Climáticas: como alterar a rota?”. Uma das palestras, sob responsabilidade de Morgana Boostel, da Rede FALE, sobre o relato da iniciativa em defesa de direitos ambientais em Marabá (PA), registrado no livro Assim na Terra como no Céu, da Editora Ultimato. O livro reúne 13 experiências socioambientais envolvendo igrejas locais. No caso de Marabá, estudantes universitários da ABU (Aliança Bíblica Universitária) e jovens cristãos da Rede FALE realizaram uma série de ações em defesa e revitalização ambiental da Grota Criminosa, um córrego poluído que afetava a população ao redor. Eles conseguiram apoio de igrejas evangélicas (Assembleia de Deus, Cristã Evangélica e Batista Bíblica) e mobilizaram cristãos de todo o Brasil.
No sábado, o movimento “Evangélicos pela Justiça” organizou o debate “Igreja Evangélica e Monitoramento de Políticas Públicas”, considerando que as “igrejas evangélicas são atores sociais que influenciam decisões políticas e tais influências podem ser positivas ou negativas em relação aos interesses dos menos favorecidos”. No sábado também, às 9 horas, a Rede FALE promoveu um culto público por justiça e paz, na Câmara Municipal de Porto Alegre.
Informações: Revista Ultimato online
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