domingo, 4 de setembro de 2011

Pergunta imperguntável

Não era Esaú irmão de Jacó? Todavia em armas Jacó, mas rejeitei Esaú (Ml 1.2-3)

A mãe de Esaú e Jacó era estéril. Por vinte anos não conseguir engravidar. O marido recorreu ao Senhor para que o problema fosse resolvido. “O Senhor respondeu à sua oração, e Rebeca, sua mulher, engravidou” (Gn 25.21). Vieram, dois filhos de um útero só. O primeiro a sair era vermelho e cabeludo e recebeu o nome de Esaú. O outro nasceu com a mão agarrada no calcanhar do primeiro e recebe o nome de Jacó. Os dois nasceram pecadores e cometeram pecados graves. Nem eles nem seus pais e avós mereciam coisa alguma da parte de Deus. Todavia, Deus, em sua intocável soberania, achou por bem amar Jacó, o segundo e rejeitar Esaú, o primeiro, “antes que os gêmeos nascessem ou fizessem qualquer coisa de boa ou ruim” (Rm 9.19).

Como o oleiro tem direito de usar o mesmo barro para transformá-lo num vaso para plantar flores e outro para recolher lixo, Deus tem o direito de fazer o que quer e como quer (Rm 9.21, BV). Não há lugar para criticas nem mesmo para perguntas.

Não vou ficar confuso com a rejeição de Esaú, mas vou ficar agradecido e temente porque Ele me recebeu!


Retirado de Refeições Diárias Com os Profetas Menores (Editora Ultimato, 2004)

Nenhum comentário:

Postar um comentário