sexta-feira, 24 de abril de 2009

"OS IDIOTAS DE CRISTO"

Por Pr. Antônio Pereira da Costa Júnior
Ainda me lembro do tempo em que ser chamado de pastor era sinônimo de respeito e consideração. Hoje, nem tanto. Ter o título de pastor, em muitas ocasiões, virou sinônimo de vergonha pela má conduta de alguns que possuem o título. Outros até rejeitam serem chamados de pastor, não dá mais aquele impacto na televisão. É preciso algo mais...Outros dizem até que foram chamados para uma classe especial de ungidos, diferentemente dos outros colegas de ministério. Contudo, creio que Deus escolhe os mais improváveis e indignos para serem pastores. Os incapacitados de si mesmo para serem capacitados por Ele. Lembra de Davi? De Moisés? Deus ama usar aqueles que são considerados despreparados. Deus não está atrás, necessariamente, de pessoas de boa aparência, ou de boa oratória, ou aquele que tem muito dinheiro, ou o que tem muitos talentos, pelo contrário: “não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são”. Tudo isso para que “ninguém se vanglorie na presença de Deus” 1Co 1.26-29.Hoje em dia ser pastor já não dá muito status. Alguns já nem querem mais esse título, preferem algo maior, grandioso, que chame mais a atenção. Que traga holofotes sobre si. Que impressionem os crentes atenienses deste século ávidos por novidades. Alguns se intitulam de apóstolo, iluminado, ungido com uma unção especial, paipóstolo – porque apóstolo já ta ficando sem graça. O que virá depois: pascanjo (uma mistura de pastor e arcanjo); apostobin (uma mistura de apóstolo e querubim)?Não é isso que aprendemos dos verdadeiros servos de Deus. Lutero, por exemplo, se referia a si próprio como um “saco de verme”. Humildade é uma palavra pouco praticada na vida de alguns. Sundar Singh, o chamado apóstolo dos pés sangrentos – aliás, muito diferente dos chamados apóstolo hoje – contou certa vez uma história: Um lixeiro converteu-se ao Cristianismo. Quando entregou a Cristo o coração, encontrou paz e sentiu-se salvo; tornou-se testemunha de seu Salvador. Quem o ouvia, comentava: "Este homem possui algo que ainda não temos". Quando pregava, prestavam-lhe a maior atenção possível. Um transeunte, certa vez, perguntou: "Por que ouvem com tanto respeito um lixeiro?" Ele mesmo respondeu: "Quando meu Salvador ia para Jerusalém montado num jumento, o povo trouxe capas e as colocou sob seus pés. Não sob os pés de Cristo, mas sob as patas do jumento. Por que fazer isso a um animal? É que nele vinha montado o Rei dos reis. Desde o momento em que Cristo o deixou, ninguém nunca mais pensou nele: Foi honrado somente enquanto Cristo o cavalgou”.Em Atos 4.13 diz o seguinte: “Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus”. A palavra grega para “incultos” é “idiotes” que significa “sem instrução”. Ela é a origem da palavra “idiota”. Percebe? Pedro e João foram chamados de idiotas. Mas o que importava não era o título, aqueles homens haviam estado com Jesus e foi isso que fez a diferença na vida deles. Você foi chamado de idiota ou coisa parecida? O que fazer? Passe tempo com Jesus, aos seus pés, recebendo as instruções para a vida eterna e ele transformará tua alma e tua vida para sempre. Não busque títulos pomposos pra tua vida, queira apenas estar com Jesus, no fim das contas “pouco é necessário ou mesmo uma só coisa” Lc 10.42, escolha, pois a melhor parte.Não importa quão pequenino você pareça ser, o importante é o Cristo gigantesco que você leva dentro de si, na tua vida, na tua família e na tua igreja. Mesmo que alguém diga que você é um idiota, não reclame, chamaram assim também com Pedro. “Idiota de Cristo”, eis um título interessante que os pregadores de hoje não querem ter. E POR FALAR EM JUMENTO:Conta-se que certa vez um pastor local, muito orgulhoso e cheio de si, ouviu dizer que um grande pregador estava visitando sua cidade, logo se aprontou e foi visitá-lo. Chegando lá, começou a dizer:– amado pastor fulano de tal, eu sou um dos pastores dessa cidade, mas não um pastor qualquer, eu sou o melhor pastor da região. Olha, eu diria que eu, aqui, sou muito importante. Todos me bajulam, até mesmo as autoridades locais. E creio que Deus precisa muito de mim na sua obra. Eu conheço o hebraico e o grego fluentemente; sei de passagens bíblicas decoradas; tenho vários títulos teológicos; prego como ninguém aqui na redondeza; tenho a maior igreja da cidade, enfim, como disse: Deus precisa muito de mim. O famoso pastor só fazia escutá-lo com a paciência de Jó. Daí, após refletir nas palavras do arrogante pastor, disse com a sabedoria que só os anos de ministério podem dar:– sabe filho, a única vez que Jesus disse que precisava de alguém, esse alguém foi um jumento (Mc 11.2-3).
SOLI DEO GLORIA NUNC ET SEMPERO
Pr. Antônio Júnior é Co-pastor da 1ª Igreja Vale da Bênção

sábado, 11 de abril de 2009

PÁSCOA: ELE É O MEU ÊXODO E A MINHA ALEGRIA!


Na Páscoa verdadeira acontecem duas mortes: a do Cordeiro e daqueles por quem Ele morreu.Na morte de Jesus eu não escapei da morte, eu morri com Ele, a fim de poder viver com Ele.Se Jesus morreu, mas eu escapei de morrer com Ele, significa que Ele não morreu por mim...Entretanto, Jesus morreu por mim independentemente de que eu tenha aceitado morrer com Ele, em Sua morte.Assim a Graça principia...Afinal, Cristo Jesus deu a vida por nós, sendo nós ainda alienados Dele por completo.Todavia, uma vez que eu celebre a Páscoa como morte de Jesus, o Cordeiro, por mim, então, por tal consciência, segundo Paulo, eu devo também me considerar morto para o pecado e vivo para Deus.É como tudo o mais que seja de Deus!...Começa sempre unilateral, mas, depois que existe consciência e alguma fé, o que se diz aos discípulos é o seguinte: Você quer perdão..., mais perdão..., perdão sempre... - então, perdoe sempre, até 70 x 7 num único dia!É por isto que somente os misericordiosos alcançam misericórdia sempre!Entretanto, em Páscoas de Ovo... - não há lugar para a Cruz, e, muito menos, para se celebrar a nossa própria morte com Jesus.Ninguém quer morrer... Todo mundo quer viver, viver e viver. Mas não há vida em Jesus sem que eu aceite que a morte de Jesus quer ser a minha morte...Este é o ensino de Paulo o tempo todo, à exaustão.O convite da Páscoa existencial do Novo Testamento é para que nós nos conformemos com Jesus na Sua morte, a fim de obtermos superior ressurreição.E mais:No ensino de Paulo o morrer com Jesus, o aceitar as implicações de Sua morte, trazia como conseqüência a consciência de nossa morte para o viver segundo o capricho, o egoísmo, o "si-mesmo".Entretanto, Paulo diz: "Fazei morrer a vossa natureza terrena"... - e a descreve tal natureza como sendo aquilo que mata a alma e o espírito; a saber: maldade, luxuria, inveja, prostituição, amargura, ódio, gritarias e maldade no falar; entre tantas outras coisas.Assim, a verdadeira Páscoa existencial, segundo o Evangelho, é todo dia; e é algo que a gente faz...Existe a dimensão do "fazei" no Novo Testamento!Está Tudo Feito para que, em mim, possa ser feito; e em tal tarefa sou colaborador de Deus, abrindo o ser para que a operação do Espírito não encontre o pior adversário da Graça, que é a nossa própria indisposição de aceitarmos a cura como morte... em Jesus.Sim! Nossa cura é morrermos; a fim de que possamos provar a outra vida, que não é no além ainda, mas aqui e agora; já.Hoje, mais do que nunca antes, por imposição do amor de Deus em meu favor na história, sei o que é estar morto enquanto se está vivo.Antes de tudo..., para mim era como para mim é hoje em termos de compreensão. Todavia, não em termos de real entendimento. O entendimento é um discernimento engendrado em nós pelo Espírito, em razão do casamento da Palavra e da Experiência. Ora, é isto que nos leva a gloriamos-nos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança, experiência e esperança em plenitude. Desse modo, tive que sentir na carne o significado de estar morto para o mundo, para todo o mundo e pra todo mundo, ao ponto de virar um fantasma, ao ponto de não ser conhecido nem pelos mais conhecidos, ao ponto de me perguntar: Mas como não vêem que eu sou ainda eu mesmo em Cristo?Entretanto, dou muitas graças a Deus pela experiência da morte; e, creia, até me alegro quando, ainda hoje, sou tratado como morto - pois, aprendi como é grande a liberdade de um morto!Na realidade me refiro de modo alegórico à minha experiência de morrer ante os sentidos do mundo [incluindo no mundo a "igreja"], pois, foi por ela, pela libertação do Super-Ego do Mundo sobre mim, que pude provar a alegria de outra vez servir a Deus como no principio de tudo: livre e alegremente.Hoje sinto que já há grupos querendo diminuir a minha Páscoa em Jesus. Sim! Já há pessoas querendo dizer que "expressões" devo usar ou não. Rsrsrs.Tolos. Não vêem que estou morto para os caprichos de vocês!Não queriam que eu voltasse a falar nunca mais!...Agora querem me censurar em nome do pudor e das boas expressões da religião!...É mais ou menos assim...Antes gritavam:Matemo-lo!Como não mataram, então, dizem:Vistamo-lo!Ora, digo isto apenas para ilustrar o fato que, quando morremos com Jesus, quando nossa reputação, justiça-própria, glória, honra, e tudo quanto seja importante e elevado entre os homens, acaba para nós, então, aí é que começa a vida.Com isto não recomendo a ninguém a experiência da busca de uma catástrofe. Apenas digo que é pelo querer, pelo fazer, pela decisão... que se pode, dia a dia, ir fazendo morrer a nossa natureza terrena; na mesma medida em que apenas nos gloriemos em Jesus, na Cruz, na Vida que é; e, assim, vivamos em novidade de vida; não segundo o mundo; não para chocar ninguém; mas apenas para dar o testemunho da nova consciência segundo a fé, que é pura para comer e beber com gratidão, e feliz para testemunhar somente pela alegria da libertação.Todavia, saiba:Uma das primeiras manifestações de que de fato morremos com Jesus, é o abdicar de toda importância humana que se contraponha à simplicidade do que seja a Verdade em Jesus.E mais:Os mortos já não têm mais divida alguma!Quem serão os credores que entrarão na morte para cobrar ao morto? Sim! Se o morto morreu em Jesus, na Cruz?Paulo diz: Aquele que morreu já não tem dívidas!Assim, fique livre para andar livre; e isto só acontece quando se caminha exclusivamente segundo o Evangelho.Desse modo, estou ressuscitado com Jesus. E, por causa Dele, a morte já não tem domínio sobre mim.Todo dia é uma nova vida!Nele, que é a nossa Páscoa,
Caio Fábio

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Congresso do DEMEC 2009


Um grupo de aproximadamente 40 jovens da 1ª Igreja Vale da Bênção participarão do 34°CONGRESSO NACIONAL do DEMEC que será realizado nos dias 09 a 12 de abril/2009 na cidade de João Pessoa/PB. O evento acontecerá nas instalações do Colégio Estadual Lyceu Paraibano. O tema que será abordado é bastante relevante e atual, o qual será: ADORAÇÃO E MISSÕES, com base no texto de Mateus 6.33. O congresso terá como preletores os pastores Jorge Noda (Igreja Batista Cidade Viva – João Pessoa), Marcos Gladstone (IEC Torrões – Recife/PE), Aurivan Marinho (IEC-Estância – Recife/PE) e o Miss. Sérgio Ribeiro (Missão JUVEP). Os congregressistas participarão ainda de oficinas nas seguintes áreas: Louvor e Adoração, Evangelismo em escolas/ faculdades, Missões no Sertão e Missões Transculturais. Cada congressista terá a oportunidade de fazer 03 oficinas.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Recordar é viver


1º Retiro Espiritual da Igreja Vale da Bênção

sábado, 4 de abril de 2009

Aniversário da 1ª Igreja Vale da Bênção




A 1ª Igreja Vale da Bênção comemorará o seu aniversário de fundação, e você será abençoado. Nos dias 15, 16 e 17 de maio, no templo situado à Rua Dr. Arnaldo Monteiro, culto de louvor e adoração por mais um ano de existência, com a participação do Grupo Logos e José Carlos . Não perca!

Religiosos querem mais punição


Líderes religiosos de todo o País querem uma punição mais rígida para os veículos de comunicação que promovam a intolerância religiosa. A reivindicação é um dos principais pontos no texto final do Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, que será apresentado dentro de 30 dias em Brasília. “Um dos exemplos são os programas religiosos, que demonizam ou fazem estereótipos das outras religiões”, disse o presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Ivanir dos Santos.
Ontem, representantes da CNBB, Comunidade Muçulmana, Federação Israelita, evangélicos, afro-religiosos, ciganos e juristas se reuniram durante todo o dia para elaborar tópicos que estarão no texto de apresentação do plano. O ex-secretário de Justiça de São Paulo, o jurista Édio Santos, defendeu a aplicação de multas mais pesadas e a perda da concessão pública para emissoras de TV, que veiculam estes programas.
“A atual legislação já prevê a perda de concessão para a emissora que veicular este tipo de programa, mas não está sendo aplicada”, ressaltou o jurista. Ele lembrou que o Código Penal prevê pena de três a cinco anos de reclusão para o religioso ou jornalista que promover a intolerância religiosa.
O texto pedirá ainda o cumprimento da Lei 10639/03, que obriga os sistemas de ensinos municipal, estadual e federal a incluir aulas sobre questões étnico-culturais em seus currículos, e o aperfeiçoamento do artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que torna facultativo o ensino religioso nas escolas e na formação dos professores do ensino fundamental.
Os religiosos querem ainda a retirada do artigo da prática de “curandeirismo” do Código Penal e a melhor divulgação do artigo 20 da Lei 7716/89 , que pune os crimes de racismo e intolerância religiosa, para todas as delegacias do País. A criação de um Conselho Nacional de Diversidade Religiosa também está sendo estudada.
Fonte: Folha de pernambuco

A quem enviarei?

“Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” (Is. 6.8)
Um dos temas que nos parece serem opostos é a soberania divina e responsabilidade humana na obra missionária. Uma vez que alguns podem pensar: “se Deus é soberano porque devo sair para pregar, afinal os eleitos serão salvos de toda forma”
Penso que as palavras do missionário John Bright nos ajude quanto a isso: “Como membros da igreja de Cristo, nossa vocação é aquela vocação do servo. Até que ponto nós a levamos a sério? Compreendemos-na de alguma forma? Acreditamos num só Deus; declaramos que seu Reino está sobre toda a terra; enviamos missionários para pregar o evangelho em terras distantes. Mas, pouco entendemos as conseqüências disso! Queremos um Cristo que sofre para que não precisemos sofrer, um Cristo que se sacrifica para que nosso conforto não seja incomodado. O chamado de perder a vida para que esta seja achada novamente, de tomar a cruz e seguir, permanece misterioso e ofensivo para nós. Trabalhamos para trazer os homens à Cristo, e oramos venha o Teu reino. Mas se vemos nosso trabalho como um trabalho de conquista, crescimento e dinheiro. Pode ser que procuremos construir o Reino do Cristo (modelo de servo), sem sermos servos de Cristo? Se assim fazemos, sem dúvida edificaremos uma grande igreja, mas teria algo a ver com o Reino de Deus?”
Departamento de Missões